- Eu sou das antigas, gosto dos detalhes. - Minha voz estava rouca e excitada, notei seus olhos descerem aos meus lábios e sorri de forma ardilosa, subi uma das mãos para sua nuca e inclinei o torso para beija-la. Seus lábios tinham gosto de menta, o ar refrescante indicava que ela estava com uma bala antes de eu chegar.
Mary: Fiquei na ponta do pé por causa da altura, Seus lábios estavam quentes e úmidos, permiti que continuasse por menos de um minuto quando senti as coisas apimentarem, encerrei o beijo afastando nossos lábios e recuperei o ar, mantive os olhos fechados. - Não quero acelerar as coisas, não dessa vez. - Falei quando apertava seus braços firmemente e abri os olhos em sua direção, estava apreensiva.
- Vamos no seu tempo então. - Dei um sorriso e um beijo em sua testa, notei seu nervosismo com a minha reação ao aperto em meu braço, não deveria ser fácil para ela também. - Onde estávamos antes disso, minha torta. - Peguei o prato na outra bancada passando meu braço ao seu lado, fazendo nossos rostos se aproximar outra vez, voltei com o corpo rapidamente e coloquei um pedaço no prato e entreguei para ela. - O filme já começou? Como se chama? - Peguei outro prato e cortei um pedaço para mim, abri a gaveta pegando dois garfos, o prato e a garrafa de vinho e me aproximei da sala.
Mary: Sorri mais aliviada quando ele compreende a minha posição e sorrio bobamente quando se aproxima para pegar os pratos atrás de mim perguntando sobre o filme. - Eu coloquei na netflix, se chama A morte do demônio e tem dois filmes. - Pego o prato e ando até a sala, puxo a mesinha para perto do sofá ao lado do braço e coloco as coisas ali para ele se arrumar no sofá.
- É de terror? - Fiz careta. - Quem assiste um filme desses nessa hora da noite? - Falei com humor e sorri.
Mary: - Eu só assisto se tiver mais alguém pra dormir de conchinha comigo, se não eu tenho pesadelos! - Ri nasal e dei play no filme quando ele se ajeitou na coberta rindo da minha confissão, peguei as taças e a garrafa e enchi as mesmas, devolvendo a garrafa para a mesa. - Esse não me parece o vinho barato da lojinha da esquina. - Sorri e tomei um gole, deixando a taça no braço do sofá onde havia um porta copos, peguei os pratos e entreguei um para ele. - Espero que esteja bom.
- A lojinha da esquina já estava fechada quando eu cheguei, esse deve valer uns quinhentos dólares no mínimo, foi presente do Domenico. - Comentei e sorri da sua reação. - Ele me dá presentes assim quando não sabe o que fazer com o dinheiro, é inquieto.
Mary: - Queria ser amiga dele agora, Yelena só me dá fotos e bis. - Ri nasal. - Fica quieto, se não a gente não entende nada depois.
Assistimos um filme e meio pois dormimos na metade do segundo após terminar a garrafa e as comidas, estávamos deitados sendo eu a concha maior e abraçado com ela, não sabia que horas fomos dormir, mas não era tão cedo quanto eu costumava, e acredito que nem ela já que foi a primeira a adormecer.
- Yelena
Isabelle ficou até as oito da noite comigo, e então foi embora, Queria contar para Domenico, mas sabia que não poderia, me distrai com a rede social, já havia vídeos na fy sobre a festa na mansão Scarffo, pude ver Domenico ao lado de Grace bebendo champanhe com sorrisinhos, pausei bem em cima e suspirei de ciúmes, quem vesse parecia mesmo um casal feliz, desliguei o celular e liguei a Tv, coloquei um filme de terror qualquer e fiquei assistindo até Chris chegar com flores e chocolates, dei um sorriso pois era o meu favorito, ele se aproxima e me beija nos lábios, não evito, mas não continuo.
- Não precisava. - Sorri pegando os doces. - Você lembrou. - Estava animada, abri a caixa e comecei a comer.
Chris: - É claro que precisava. - Selei nossos lábios com um beijo breve e entreguei o doce para ela. - É a única pessoa que eu conheço que gosta deles, impossível esquecer. O que fez hoje? Espero que algo legal.
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As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)
RomanceUma mulher solteira com um sonho de ir morar na badalada cidade de Nova York e, com mais problemas na vida do que o limite do cartão de crédito. Aos vinte e três anos aceitou uma proposta de emprego nas empresas Scarffos, Cede principal em Nova York...