XVI.

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Kawamari nunca mais foi a mesma depois de dilacerar Judas

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Kawamari nunca mais foi a mesma depois de dilacerar Judas.

Todos na tripulação sentiam isso, a cada gesto, a cada palavra cortante, a frieza dela era inigualável. Nunca tinham-na visto desse jeito, não parecia ser ela, parecia ser outra pessoa, eles não ficavam apreensivos ou com medo, muito pelo contrário, era lindo o quanto ela poderia ser cruel com outras pessoas, e ser tão gentil com seu companheiros.

Hel sempre os considerou sua família, isso nunca mudaria. Éctor era como um irmão, todos os membros eram seus irmãos e irmãs, sabiam que entre si, não haveria mentiras ou traições, todos eram unidos e confiavam uns nos outros. Sempre foi assim e ela queria que continuasse desta mesma forma, até o dia de suas mortes. Tudo andava nos conformes, até que seu corpo começou a mudar. Seus seios estavam maiores e pareciam estar mais pesados, seu baixo-ventre estava relativamente inchado. Todos da tripulação ficaram apreensivos com isto, o médico que estava entre eles, lhe fez um check-up e foi comprovado que sim, a garota estava grávida.

De Judas.

Não era como se Hel tivesse ficado em choque ou qualquer coisa do tipo, apenas ficou calma e respirou fundo, enchendo os pulmões de ar, até que gritou.

— Inferno! — sua voz era ouvida em cada parte do navio, era um grito de frustração e incômodo.

Seus companheiros se assustaram, e correram para vê-la. A mulher estava bem ao canto, abraçando as próprias pernas, em silêncio total, o que era bem incomum vindo de alguém agressivo. Geralmente, ela teria quebrado tudo a sua volta, até mesmo descontando neles, partindo do navio apenas para descontrair a raiva em algum cidadão inocente. Em suma, ela não se importava muito e então, por isso, ficaram extremamente preocupados com a criança e com sua capitã.

Com os meses passando, a barriga de Hel aumentava gradativamente, ela não ligava muito, então lutava normalmente, apesar de que seus tripulantes muitas vezes impedirem de que inimigos chegassem perto o suficiente para tocá-la. A esbranquiçada, em muitos momentos, ficava brava, porém, entendia o lado dele e sua preocupação com ela. Mesmo que sempre assegurasse que nada de ruim aconteceria, ainda assim, a protegiam como se não pudesse fazê-lo.

Todos esperavam ansiosos pela vinda da criança, e acreditavam que seria uma menina, mas Hel, cria ser menino. Apesar de não de importar, afinal, a criança não ficaria no navio, seria deixada em algum convento em qualquer ilha em que estivessem próximos.

Com praticamente nove meses, atracaram em uma ilha um pouco diferenciada do Novo Mundo. Não notaram a bandeira da tripulação de Barba Branca, e não queriam brigas de qualquer forma, só iriam comprar comida e ir embora. Hel estava de mau humor quase todos os dias, então, o clima quase sempre era ruim. Os hormônios malucos dela afetavam os outros, por isso, tinham problemas entre si.

Perdição | Eustass Kid.Where stories live. Discover now