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S/n pov:
Á 𝗨𝗠 𝗔𝗡𝗢 𝗔𝗧𝗥Á𝗦, eu conheci Tara através de sua irmã, e me apaixonei assim que nossos olhares se cruzaram. No início, não consegui puxar assunto devido a timidez. Mas depois, viramos melhores amigas. Tive que ver Tara entrando e saindo de relacionamentos. Eu ficava triste por isso, afinal quem não ficaria? Mas sempre que algum de seus relacionamentos não dava certo, eu estava lá. Hoje, Tara permanece solteira, talvez eu tenha um pouco chance agora, não vou mais perder minha garota pra outras pessoas. Vestir-me com a melhor roupa que eu tinha.
─ Está tão arrumada, vai sair? - perguntou minha mãe.
─ Vou na casa da Tara. - digo sorrindo.
─ Tomou coragem agora? - perguntou.
─ Sim, e eu não vou voltar pra trás. - digo indo até a porta e saindo de lá.
Assim que cheguei na porta de sua casa, respirei fundo antes de bater. A porta não foi aberta por ela, mas sim por um homem, alto e bem branco. Ele me olhou confuso, e a única coisa que se passava na minha cabeça agora, era que eu tinha perdido a minha chance.
─ Tara está? - perguntei.
─ Ela tá sim, por que? - disse ele, fechando um pouco a porta me impedindo de ver por dentro.
─ Eu quero falar com ela. - disse firme.
─ Ela não quer fala com você. - disse ele debochado.
─ Qual é a sua, cara? Abre logo essa porta! - digo enfurecida.
─ Quem está aí? - Tara disse, aparecendo na porta e sorrindo ao me ver. ─ Deixe ela entrar. - disse ela.
O homem me olhou com raiva e me deu espaço para passar. Tara pegou em minha mão e me levou até seu quarto. Ficamos longos minutos em silêncio.
─ Tara.. - a chamei.
─ Diga. - respondeu sorrindo.
─ Tem algo que eu gostaria de dizer a muito tempo. - digo, abraçando um pouco mais forte meus braços.
Antes de continuar a falar, o mesmo cara entrou e nos impediu.
─ Você vai mesmo fazer isso aqui?! - disse ele, me pegando pela gola da camisa.
─ Solta ela, Alex! - Tara disse.
─ Não tá vendo que essa vagabunda iria se declarar pra você? Isso nunca vai acontecer! - disse ele, antes de me empurrar, me fazendo cair no chão da sala.
─ Tá com medo de ser trocado, fofinho? - provoquei, deixando ele mais nervoso ainda.
Um soco foi dado em meu rosto, me fazendo cambalear pra trás. Tara gritava para que ele parasse, mas ele gigante e era forte pra caralho. Fui jogada com brutalidade pra fora da casa. Estava chovendo, e meu carro, não estava lá. Era só o que faltava, sabia que devia ter trancado! Andei pelas ruas encharcada. Se eu soubesse disso antes... Seu eu soubesse que ela já tinha alguém, eu nem tentaria fazer isso.
─ S/n!! - Tara gritou meu nome, correndo pela chuva.
─ Tara?! Você vai pegar um resfriado, não pode sair assim! - digo.
─ Me desculpa por isso. - disse ela, passando sua mão pela minha bocheca.
─ Tá tudo bem, não foi sua culpa.
─ Foi sim! Eu deveria ter te contato. - disse ela tristonha, limpando as lágrimas que insistiam em cair.
─ Tá tudo bem, sério! Eu vou indo agora. - me virei para sair, mas fui puxada pelo braço, colando meu corpo com a mais baixa.
─ Acontece, que sou apaixonada por você. - disse ela.
─ Não tem que dizer isso pra me deixar melhor. - digo.
─ Eu realmente gosto de você.
Assim que tive a certeza que essas palavras eram verdades, colei nossos lábios. Tara abraçou meu pescoço, aprofundando um pouco mais o beijo. Eu não sei dizer o quanto estou feliz agora, esperei tanto por isso que nem acredito que realmente está acontecendo.
─ Eu amo você, S/n, desde o dia que nos vimos pela primeira vez. - disse ela, se separando do beijo.
Logo, começamos outro beijo apaixonado debaixo da chuva. Era como se estivéssemos em um filme de romance. Eu estava adorando isso.
