O Nevoeiro: capítulo 1

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Acordo assustado e suado, vejo o relógio na parede indicando 04:37, tive outro sonho do que tinha acontecido, já se passaram 2 anos mas mesmo assim isso me perturba recorrentemente as noites sempre que tentava dormir.

Me levantei e tomei banho em uma água bem quente já que estava muito frio, e fiquei pensando enquanto sentia a água escorrer sob meu corpo, quando eu iria esquecer tudo aquilo,bom talvez eu nunca esqueça até porque seria impossível. Desligo o chuveiro depois de um tempo, me enrolo em uma toalha e vou para o meu quarto vestir alguma roupa e como sempre vesti o bom e velho preto

desci para fazer café e encontrei minha vó fazendo alguma coisa e fui ajuda-la, ela já estava estava velha e cansada não dava mais conta de fazer tudo sozinha, eramos só eu e ela, meus pais sofreram um acidente quando eu tinha 7 anos, eu consegui sobreviver mas infelizmente eles não tiveram a mesma sorte. 

Coloquei  água para ferver e fiz algumas torradas. depois que estava pronto coloquei em um copo e fui bebendo calmamente 

-vai se arrumar para a escola filho, deixa que eu arrumo aqui 

-acho que não vou hoje vovó, não estou muito bem 

-você nunca está, e não vou deixar que você falte mais a escola esta me ligando e se continuar assim vai reprovar 

- mas vovó 

- sem mas,  suba agora e vá se arrumar 

fui para o meu quarto e fui me arrumar pra ir para aquela prisão na base da força do ódio, pelo amor de deus são 6 da manhã, pego meu telefone e mando mensagem para o único ser suportável e a mais militante daquele lugar, minha amiga Kailany, avisando que iria hoje e logo depois fui colocar o uniforme horrível e deplorável daquele lugar, acho um absurdo obrigarem os alunos usarem isso serio fico parecendo q fuji de uma clinica psiquiátrica, ainda tem toda essa humilhação de finalizar o cabelo, deus me ajude a não socar uma progressiva nisso 

peguei minha mochila e desci para a cozinha, peguei mais um copo de café e uma torrada dei um beijinho na testa da minha vó e sai de casa, por sorte a escola só ficava a dois quarteirões de la então não demoraria muito para que eu chegasse, cumprimentei algumas pessoas e entrei na escola, o campus e bem grande então resolvi ficar andando por ai, como faltava meia hora par as aulas começarem a grande deusa lacradora ainda não chegou pra lacrar como dizia ela 

decidi dar uma volta na área das quadras onde provavelmente não teria ninguém, mas enquanto eu andava descobri que eu estava errado estava um grupo de garotos sentados em um banco no corredor, resolvi passar direto pra n parecer que quero socializar dando bom dia, esses caras são uma pedra no meu caminho, mas nada que eu não possa pisar em cima

-olha quem resolveu estudar hoje, Antony Grynbell que surpresa te ver por aqui, e raro te ver nesse lugar. A que devo sua honrada presença?- disse o mais alto em um tom sarcástico e os outros três começaram a rir

-se deve a você ser um grande otário, e como hoje e dia dos idiotas tive que vir ver Aleck Granvanyli e os seus três patetas, ate poque se não fosse por minha existência o que seria deles?

- ta querendo apanhar anãozinho- disse um dos amigos dele que mais parece ser um burro de carga pois fica indo atrás dele e carregando suas coisas pra todo lugar

-pelo amor de deus quem ta apanhando aqui deve ser você, senhor esses tênis saíram da moda a séculos, e olha essa pele ta toda acabada, você fala que ele parece um anão mas não deve ter se olhando no espelho ta parecendo o valdemort- disse a rainha da lacração entrando no corredor enquanto desfilava, mas o capacho do Aleck parece não ter ficado contente e se levantou para vir ate a gente

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