CAPÍTULO II

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Meu Grande Amor Começa Com "L"


Eldrion

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Eldrion. Lar de várias espécies de fadas punidas com exílio de seu reino, além dos belos coelhos soltos pelo reino. O campo é florido, cercado por flores de diversas espécies e cores que puder imaginar. Seu solo é tão fértil que quase todo o tipo de planta é capaz de ser cultivada no mesmo. Os ipês de cores variadas preenchiam o ambiente dando um ar de tranquilidade a todos que admiravam a sua beleza. O dia estava fresco pelo vento que balançava meus fios de cabelo, incluindo toda a população de Eldrion.

Miro o olhar para o céu azul, com várias nuvens brancas decorando o mesmo, complementando sua beleza natural. Essa é uma das poucas coisas que me faz sentir o verdadeiro significado da palavra paz. Fecho os olhos, sentindo, novamente, a brisa jogar meu cabelo castanho-escuro para trás, acompanhada com um cheiro de grama recém aparada.

Suspiro, acalmando os nervos. Havia acabado de ter mais uma discussão com minha meia-irmã Diana. Precisava disso para me acalmar para a reunião que logo estarei incluído na sala do congresso, pela primeira vez. Tudo estava correndo muito bem, com exceção do fato que Diana também estaria presente.

Mordo meu lábio inferior, tentando conter a irritação que já me inundava o peito, querendo fluir para fora da garganta. Inspiro e expiro mais uma vez e adoto uma expressão indiferente, andando pelos corredores do castelo, subindo as escadas até ao quarto andar, onde se encontra a sala do congresso. Durante todo o percurso deixo as pontas de meus dedos roçarem contra a parede de tijolos de cor branca, com detalhes em formado de ondas feitos exclusivamente de diamante, que refletem pequenos traços de que passasse pelo corredor.

Finalmente fico diante a gigantesca porta de madeira polida minuciosamente bem, com todos os cuidados necessários. Entre as duas partes da porta dividida que se encontram, há um desenho do rosto frontal de um veado macho.

Ajusto minha postura, estufo o peitoral, mas sem parecer forçado de mais, e coloco meu sorriso mais confiante nos lábios. Assim que termino de formular minha postura durante a reunião, estendo a mão sobre a porta, fecho o punho e bato na mesma.

Uma voz com tom grave e potente é soada, fazendo meu corpo inteiro paralisar.

— Quem seria? — Diz Gavriel Elbrak, meu pai e rei.

Meu corpo inteiro se arrepia, do mindinho do pé até os fios de cabelo do topo de minha cabeça. Dou um pigarro e suspiro pela milésima vez.

— Sou eu, Lenon! — tento usar um tom que acredito ser confiante ao dirigir a palavra à meu pai.

— Ah, sim! Entre, Lenon! — Sua voz suavizou-se, de forma leve, ao afirmar minha identidade.

Entro na sala do congresso, abaixando o rosto levemente. Uma reverência curta, mostrando respeito diante de meu pai. Sei que não é necessário que os filhos do rei, sendo eles bastardos ou não, não são obrigados a reverenciar, porém eu acho o contrário.

A Lâmina da Escuridão - A Pedra da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora