10 - Presente e passado se encontram.

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HELENA - Livro 02 do dueto, "O mágico poder do amor"


-Que surpresa boa meu filho, você vir nos visitar - Dona Matilde vem com os braços abertos para receber Zé Neto.

- Boa tarde dona Matilde - Zé Neto abraça a senhora - Onde está seu Gregório?

- Foi mostrar nossa plantação de milho a um amigo nosso, mas não deve demorar, vou passar um café.

- Ah dona Matilde faça isso, estou louco pra tomar um cafezinho com gosto familiar. Onde estão os meninos?

- Estão na escola. E nossa Leninha? Você tem visto?

- Sim dona Matilde, conversei com ela antes de viajar, ela está bem, se dedicando aos estudos.

- E como anda o relacionamento de vocês meu filho?

- Dona Matilde, já falei pra filha da senhora que a amo, mas ela é casada com os estudos.

- É, minha Helena é estudiosa desde de muito nova, e quando decidiu ser médica, a dedicação dela aos estudos dobrou.

- Hum, que cheirinho bom de café - Disse Levy abraçando dona Matilde.

- Estou passando um cafezinho Levy, conhece Zé Neto?

- Não. Prazer, Levy, amigo da família.

- Prazer Levy, me chamo Zé Neto, sou amigo da Helena, de vez em quando passo por aqui para tomar o cafezinho da dona Matilde.

- E como está Helena? Faz muito tempo que não a vejo, quando fui embora ela estava terminando o ensino médio.

- Vi Helena a uns dois dias, está bem, trabalhando e estudando, Helena é casada com os estudos - Os dois ri.

- Eu me lembro da dedicação dela aos estudos.

- Meu filho, tudo bem? Que bom que veio nos visitar.

- Oi seu Gregório, vim dar uma olhada em umas das fazendas aqui perto e decidi passar para saber como estão.

- Estamos bem, meu filho - diz seu Gregório.

- Graças a você meu filho, se hoje estamos mais tranquilos, aliviados e certos de que nossa Leninha vai conseguir terminar a faculdade e se formar médica, devemos a você.

- Imagina dona Matilde, não fiz nada, Helena é uma menina estudiosa, agradável, amiga e muito esforçada, tudo que ela conquistou foi puro mérito dela e de vocês.

- Percebi que já conheceu Levy? - Diz seu Gregório.

- Sim, dona Matilde já nos apresentou. - Disse Levy.

- Levy, este é o genro que pedi a Deus - Seu gregório bate no ombro de Zé Neto - mas nossa Leninha não se abre ao amor.

- Ela é casada com os estudos seu Gregório, estava dizendo isso para Levy e dona Matilde, ou seja, com os estudos não tem como competir. - Todos ri - Mas eu a amo assim mesmo, amo tudo em Helena e não a culpo por ser tão dedicada, e no dia da formatura dela, estarei na primeira fila, aplaudindo.

- Fica pro jantar meu filho? - Pergunta dona Matilde.

- Dona Matilde, esse convite realmente é tentador, mas não vou poder aceitar, tenho que chegar na fazenda essa tarde.

- Você tem fazenda aqui perto? - Pergunta Levy.

- Não é minha, eu só sou administrador, ou seja, resolvo as buchas da burocracia. - Risos. - Dona Matilde, o cafezinho da senhora como sempre estava maravilhoso, mas eu preciso realmente ir, só passei mesmo pra saber como estão e também saber se estão precisando de algo?

- Eu preciso sim, Zé Neto.

- O senhor diga, seu Gregório.

- GREGÓRIO! - Ralha dona Matilde - Não precisamos de nada não meu filho, pode ir tranquilo, você já nos ajudou demais.

- Não minha véia, não é disso que estou falando, quero dizer que preciso que ele convença Leninha a deixar um pouco os estudos e venha nos visitar.

- Ah sim, mas nesse caso você tem razão.

- Mas, faz tanto tempo assim que ela não vem em casa? - Pergunta Levy.

- Já faz quase um mês que ela passou por aqui, assim que Renê e Marry se casaram. - Diz dona Matilde.

- Acho que é isso mesmo, Renê e Marry se casaram a quase um mês, eu volto a Campo Grande em dois dias, assim que chegar já converso com ela.

- Faça isso meu filho, não aguento mais de saudades de minha Leninha.

- Pode deixar dona Matilde, agora ela tem carro, pode vir com mais frequência, eu a acompanho se caso ela precisar.

- Fico muito grata, meu filho.

- Bom, vou indo, ainda tenho mais duas fazendas para visitar, enquanto Renê não volta da lua de mel, a carga pesada ficou pra eu resolver. Foi muito bom rever vocês.

- Vá com Deus meu filho. - Diz dona Matilde.

- Fica com ele dona Matilde. - Abraça carinhosamente a senhora e lhe dá um beijo na testa.

- Seu Gregório - Aperta a mão do homem - Até breve.

- Vá em paz meu genro.

- O senhor é bem otimista. – Zé Neto ri.

- Conheço minha Leninha.

- Levy, foi um prazer conhecê-lo.

- Satisfação.

- Dona Matilde, deixa um abraço meu para os meninos.

- Será entregue, meu filho.

Zé Neto entra na caminhonete e vai embora.

-Bom, seu Gregório, dona Matilde, também preciso ir, passo aqui ainda para me despedir.

- Pretende ficar quanto tempo por aqui Levy?

- Não tenho certeza, mas só volto quando Viviam voltar da Espanha, ela foi fazer uma especialização; na verdade ela foi fazer uma reciclagem de um curso que ela fez a quase seis anos atrás, não sei quando ela volta.

Levy saiu da casa de seu Gregório decidido a procurar Helena novamente, e dessa vez ele não vem embora sem falar com ela.

- Esse cowboisinho pensa que ele é quem para dizer na minha frente que a ama, o único homem da vida dela sou eu. EU, fui o primeiro, e serei o único.

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