18 - Visita inesperada.

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HELENA - Livro 02 do dueto, "O mágico poder do amor"


Toc,toc,toc.

-Pode entrar Paula.

-Helena, você tem visita.

- Tá, diga que pode entrar.

Alguns segundos se passam.

- Com licença.

Ao ouvir a voz masculina, forte e tão conhecida, Helena tira sua atenção dos livros e olha para o visitante assustada.

- O que você está fazendo aqui? Como me encontrou?

- Eu preciso muito conversar com você, mas você vive cercada de gente, nunca está sozinha.

- Claro, não sou mais aquela menininha solitária que você conheceu, o que você quer comigo? Já não tirou o bastante de mim?

Levy se aproxima.

- Fica onde está, se der mais um passo eu chamo os meus amigos.

- Que amigos? Eu sei que eles não estão aqui e que você está sozinha.

- Tem um monte de gente dentro dessas salas, cada sala dessa trabalha uma pessoa e geralmente tem duas ou mais pessoas dentro de cada uma, experimenta encostar em mim que você sai daqui preso.

- Tudo bem. - Levy dá um passo pra traz com os braços abertos.

- Vamos, diga logo o que você quer e me deixe em paz.

- Minha doce crian...

- Por favor, me chame pelo meu nome, me chame de Helena.

- Helena, eu ainda te amo...

-Nem termina, saia já daqui antes que eu chame a segurança, você já fez o que quis comigo, não tem mais nada pra você aqui, sai.

- Mas eu quero me desculpar.

De punhos e dentes serrados Helena diz.

-O que você fez comigo não tem perdão Levy, você não tem o meu perdão, agora sai da minha frente e nunca mais me procure, eu me curei de você, deu trabalho, mas consegui superar toda dor que você me causou, estou feliz, hoje eu amo e sou amada por um homem de verdade. AGORA SAAI. -Helena grita, não demora muito um homem de meia idade de paletó e gravata aparece na porta.

-Lena? Está tudo bem? - Olha desconfiado para Levy.

- Está sim Dr. Marcos - Olha para Levy - ele já está de saída.

- Venha rapaz, eu te mostro a saída.

Levy olhando para Helena diz ríspido.

- Não precisa, eu sei o caminho. Você terá notícias minha Helena. -Sai pisando duro.

Helena desaba na cadeira.

- Precisa de alguma coisa Lena? Você está pálida, está tudo bem mesmo?

- Estou bem sim Dr. Marcos, pode voltar para sua sala, obrigada.

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