12. Queda

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CAPÍTULO 12

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CAPÍTULO 12

QUEDA

No decorrer do restante da semana, pouco a pouco, as fofocas em Hogwarts sobre Remus foram sendo colocadas um pouco de lado, diante da proximidade da partida de Quadribol da Grifinória contra a Corvinal. Os risinhos, deboches e escárnios ácidos se transformavam em olhares desconfiados e logo também, os olhares passaram a transmitir indiferença. Os boatos pareciam estar se desidratando, fato pelo qual Remus se sentia aliviado.

O fato dos monitores Longbottom e Fawley intervirem mais umas duas vezes na conduta dos alunos mais agressivos e de Sirius e James, sem que Remus soubesse, terem caído no braço de novo com Carter e Tyrone, contribuíram para a cessão daqueles comportamentos abusivos.

Entrementes, o distanciamento na amizade de Lupin, Black e Potter se mantinha, intercalado por algumas palavras educadas, que não remetiam nem de longe à proximidade que os grifinórios já tiveram anteriormente. Remus, definitivamente, admitia para si mesmo que sentia saudade de seus amigos. Não era fácil uma Hogwarts sem Marotos e o rapaz de cabelos castanhos, ao acordar naquele sábado, decidiu que ia procurar os grifinórios para fazer as pazes com eles, antes da partida de Quadribol. Ainda que eles fossem celebridades agora, e ainda que Remus parecesse para eles um covarde fujão, precisava ao menos tentar. Talvez, o tempo tivesse realmente acalmado os ânimos. Talvez, eles sentissem falta dele também. Ou não.

O fim de semana havia despontado diferente do clima que predominara durante todo o mês de primavera. Uma chuva fina teimava em cair e um vento gelado soprava, sendo trazido pela Floresta Proibida, sob o céu carregado por nuvens escuras. Remus enrolou o seu cachecol da Grifinória no pescoço e, ao rumar para a Sala Comunal naquela manhã, viu o ambiente tomado por uma vibrante decoração vermelha e dourada. Alguns alunos já circulavam por lá com o rosto pintado com as cores da Casa de Gryffindor e com adereços e chapéus em suas cabeças.

Não muito diferente estava o Salão Principal. Só se distinguia pelo fato de que as cores da Grifinória dividiam o espaço com as cores azul e bronze da Corvinal. As torcidas rodopiavam as suas varinhas no ar, entoando o rugido de leões e o grasnar de corvos.

Os Marotos: O Livro das Sombras (Livro 1)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora