- CAPITULO QUARENTA E CINCO -

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“Viagem à Paris”

06 de Outubro de 2003.

Conferências realizadas pelo ministério eram extremamente tediosas, mas como um Chefe dos Aurores substituto, Harry era obrigado a comparecer em palestras e mais palestras.

O bruxo remexeu-se em sua cadeira, soltando um longo bocejo. A única coisa que ele desejava naquele momento, era poder ir para casa.

— Tudo bem?– indagou Hermione ao seu lado.

O rapaz apenas assentiu.

— Só quero que isso termine logo.

— Nem me diga– murmurou ela– Nunca achei que Kingles fosse uma pessoa tão falante.

Harry precisou morder os lábios, para não rir daquele comentário.

Por sorte, aquele longo discurso de quase três horas, finalmente chegou ao fim. Dando a todos os convidados entediados presentes ali, o aval para irem embora.

— E então – perguntou Shacklebolt assim que ele, Harry e Hermione se reuniram no elevador– O que acharam?

— Muito construtiva– respondeu a Granger-Weasley.

— Sério? E você, Harry?

— Desculpe, Ministro, parei de ouvi-los nas últimas duas horas.

O bruxo riu.

Desde que havia sido convidado por Kingles para unirse ao time dos aurores, nenhum dos três jovens pertencentes ao trio de ouro, foi forçado a tratar o Ministro da Magia com formalidade. Era como o próprio dizia; eles haviam passado muita coisas juntos para se tratarem como estranhos.

— Bom, vejo você amanhã, Hermione– disse ele, assim que chegaram ao seu andar de destino.

A morena apenas sorriu, concordando.

— Mande um abraço para Grace – desejou ela.

Grace Shacklebolt, havia nascido a quase dois meses, e era uma garotinha espetacular, como Isobel gostava de dizer aos quatro ventos.

— Finalmente vou poder ir para casa– Harry comemorou, quando o elevador chegou ao térreo.

Hermione também sorriu, acompanhando-o para fora do maquinário.

— Espero que Rony já esteja pronto– disse ela– Vamos jantar hoje a noite.

Ele sorriu.

Mas todo aquela descontração logo desapareceu, quando a voz conhecida de Rony ecoou por todos os cantos.

Mais a diante, correndo atrás de um homem encapuzado, vinha o ruivo.

Harry armou-se ao ouvir o comando de seu amigo. E com um ágil movimento de varinha, o Potter conseguiu estuporar o fugitivo, fazendo com que ele caísse no chão.

— Valeu cara!– agradeceu o ruivo, assim que se aproximou– Esse infeliz fugiu da sala de depoimento. Um ex-comensal, que se acha esperto de mais.

— Eu sou esperto– gruniu o homem– Esperto o suficiente para não agir sozinho! Se eu cair, vou atrás de vocês seus filhos da puta!.

Harry viu seu amigo mover a varinha, fazendo com que o homem se calasse.

— Bem melhor– ele sorriu– Amor, vejo você daqui a pouco.

Dizendo isso, o ruivo sumiu por entre os corredores, arrastando o criminoso.

— Bom, acho que vou espera-lo– disse Hermione, despedindo-se de Harry.

E FOI O QUE PASSOU...Where stories live. Discover now