- CAPITULO CINQUENTA E NOVE -

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“Mais e mais velhos”

Teddy era um bom irmão mais velho. Harry tinha certeza disso, nem parecia que à alguns anos, seu maior medo era que Thiago Sirius não gostasse dele.

O bruxo repousou sua mão contra o ombro do afilhado, assistindo atentamente o mesmo abrir um dos livros que ganhara de presente em seu aniversário de nove anos.

— Era uma vez...– começou ele.

Um sorriso surgiu nos lábios de Harry.

A algumas semanas Teddy havia descoberto que seu avô materno era filho de trouxas, o que despertou sua curiosidade por esse mundo. Para sua sorte, Hermione era a pessoa perfeita para ajudá-lo.

Ele também poderia lhe contar algo sobre os trouxas, mas não havia tido boas experiências durante sua infância até a adolescência para ser uma boa influência ao afilhado.

— E então o pé de feijão cresceu, cresceu e cresceu.
João não acreditou naquilo e descuidou...

— Decidiu– corrigiu Harry– “E decidiu”.

— Isso– o garotinho de cabelos azuis sorriu– Obrigada padrinho.

Voltando-se para o livro, Teddy continuou.

— Então, João escalou até as nuvens e se deparou com um castelo.

O Lupin seguiu com seu conto até que chegou ao momento em que o fantástico gigante surgia com toda sua magnitude.

— É tipo o tio Hagrid?

— Bem maior que o tio Hagrid!– disse Teddy, fazendo com que os olhos de Thiago se arregalassem.

Ao final da história, Alvo e Thiago já estavam praticamente adormecidos, e Teddy também parecia cansado.

— Você acha que eu fui bem, padrinho?– indagou o menino, enquanto era acomodado em sua cama.

— O melhor contador de história do mundo– sorriu Harry– Mas agora é hora de dormir.

— Boa noite padrinho– desejou ele, ajeitando-se melhor em sua cama, se permitindo fechar os olhos.

Em um ato de carinho, Harry depositou um beijo em cada um de seus filhos, deixando o quarto.

Gina não estava em casa naquela noite, havia viajado para assistir ao seu primeiro jogo como comentadora esportiva, então cabia à ele, apenas dormir sozinho.

Gina não estava em casa naquela noite, havia viajado para assistir ao seu primeiro jogo como comentadora esportiva, então cabia à ele, apenas dormir sozinho

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Já era madrugada quando um som estranho despertou Thiago Sirius.

O garotinho de cabelos pretos, tal qual seu pai, sentou-se na cama, tentando entender de onde vinha aquele barulho. Foi quando o som se repetiu novamente, seguido por um leve tremor em sua barriga.

Ele sabia que não podia descer as escadas sozinhas, era algo proibido, e para quem havia acabado de sair de um castigo quebrar as regras não era uma opção.

E FOI O QUE PASSOU...Where stories live. Discover now