III.

135 16 5
                                    


Alexandre  Pov's

Ela havia ido embora. Ela foi embora e não consegui trocar uma palavra com ela, além do boa noite. Mas dane-se, acabei de conhece-la, embora tambem havia acabado de conhecer a Ingrid e já estavamos em outro nivel.

A conversa fluiu bem, o papo realmente estava otimo, o que durou mais quinze minutos até percebermos que ja se passsava dás uma da madrugada.

– É galera, deu nossa hora né flor. — Rodrigo visualizava o relogio seu pulso

– Verdade, amiga já viu algum uber?

– Eu te deixo em casa Ingrid. — Coitada ficou a noite toda em um papo legal comigo, era o minimo que eu poderia fazer.

– Não te atrapalha não? 

– Logico que não.

Rodrigo e eu pagamos a conta e nos despedimos, quando já estávamos na porta de saída ele solta uma de suas piadinhas. 

– Amassa meu garoto, viu que eu te falei que ia render.

– Vai a merda Rodrigo, vai embora vai. — Saimos rindo juntos do hall onde estava o caixa indo de encontro as meninas. 

– Pronta? —  A loira ja me esperava perto do carro, pela expressão com certeza Alessandra aprendeu direitinho as piadas junto com Rodrigo.

– Uhum.

– Juizo hein, não tentem brilhar mais que eu e a Ale como casal.

– Tchau Rodrigo!! — Um dia eu mato esse cara. Abro a porta para que Ingrid entre, ela parecia sem jeito então logo resolvo puxar um papo já a caminho que o GPS indicava.

– Mas eai, voce falou tão pouco de ti.

– Ah minha vida não é tão corrida como a de voces né, que entram às seis da manha e só saem de madrugada. — Ela sorri. Definitivamente uma risada contagiante.

– Desculpe doutora, ainda não estou no nivel de entrar as oito e sair apenas as cinco da tarde. — Sorri de volta, era impossivel estar no mesmo ambiente que ela e não conseguir sorri.

– Pois lhe digo que é uma delicia, tenho tempo para definitivamente tudo.

– É, testarei essa mordomia uma dia, até lá você vai me contando como é essa sensação de paz.

– Pode deixar senhorito. 

Não demoramos muito pra chegarmos em seu prédio, assim que paro na frente do edifício desco e sigo para abrir sua porta, me encostando na mesma em seguida.

– Olha, obrigada pela noite Nero, e pela carona.

– Magina, sempre que precisar sair pra curtir não esqueça de me chamar, só não garanto chegar cedo.

– Ta bom. — Ela sorrir sem jeito, e quando se aproxima de meu rosto para nos despedirmos. Eu estava tão cansado que nem me toquei, virei o rosto no mesmo momento que ela selando nossos lábios, eu a olhei perdido, não sabia o que fazer, já ela. Voltou a me beijar. Retribuí. Apertei sua cintura, segurei seu pescoço e trouxe seu corpo para mais perto, até a falta de fôlego nos consumir.

– Desculpa, eu pensei que. — A mulher desandou a falar ao ver meu rosto baixo.

– Ei calma mulher, tá tudo bem. — Não conseguir não rir do seu nervosismo. — Voce esta entregue.

– Boa noite Nero! Obrigada mais uma vez.

– Boa noite Ingrid. — Deixo um beijo em sua bochecha para que tenha certeza que realmente estava tudo bem. Espero até que ela entre no prédio e logo sigo para casa.

Tudo que eu queria naquele momento era minha ducha e cama. Na minha mente eu ainda relutava se aquele beijo era realmente pra ter rolado, tudo bem que eu não pude fazer nada, mas não quero deixa-lá criar falsas esperanças. To cansado demais pra analisar isso agora.

(...)

O alarme toca. Desgraça. Por que raios. É sábado sete da manhã, quem marca uma reunião ao sábado. Levanto um pouco mais tarde que o normal, precisava desse privilegio ja que a reunião é apenas as dez. Mantenho minha rotina por completo, porém hoje decidi me exercitar em casa mesmo.

Estava fazendo minha bicicleta rotineira quando  Rodrigo me liga. 

– Pegou né?

– Não consegue pensar em mais nada além de sexo?

– Não consegue pensar em mais nada além de trabalho e reuniões. — Touché, realmente, desde meu último relacionamento foquei no trabalho de maneira incansável, nada além disso me agradava mais.

– Ok, rolou beijo, apenas. Satisfeito?

– Não? Ela tava visivelmente na sua, você é um abestado mesmo.

– Conheci ela ontem, obviamente que não ia rolar nada.

– Você conhece mulher em duas horas e já ta comendo ela na suíte master.

– Diferente colega. — Foi impossível segurar a risada.

– Ih quer conqusitar a lôra? — Ele gargalhava do outro lado.

– Nãão, a Ingrid é. — Simplismente o que eu ia falar sumiu, parei pra pensar. — Não vou dizer que não é meu tipo, mas não é alguém que eu conquistaria dessa forma. Não sei nem por que estou explicando.

– E vai explicar mais, fez sentido nenhum isso aí, maior papo furado.

– Alessandra já foi?

– Já, estou aqui abandonado igual cachorro.

– Mas você é cachorro. Fiquei com pena da colega dela, a Giovanna. Ela não falou quase nada, mas pelo pouco parece ser alguém interessante.

– De fato, estranhei ela falar tão pouco ontem.

– Enfim, deixa eu ir viu, mais uma reunião com o Hilton.

– Caraca, verdade. Me conte mais tarde.

Encerro a ligação, precisava me preparar pra mais uma batalha, se eu quisesse aquele terreno teria que lutar por ele e pelo visto não seria uma luta tão fácil assim.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jul 18, 2023 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Guerra Infindável •GN• Where stories live. Discover now