𝑭𝑹𝑰𝑬𝑵𝑫𝑺𝑯𝑰𝑷 𝑬𝑵𝑫𝑮𝑨𝑴𝑬 ४ Ingrid e Loki cultivaram uma amizade sólida ao longo dos anos, mas à medida que o tempo avança, percebem que essa conexão especial pode se transformar em algo mais profundo. Enquanto ambos exploram esses sentime...
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INGRID CAMINHAVA de um lado para o outro. Estava quase se descabelando, irritada e olhando para Loki que estava sentado encostado em uma árvore despreocupado, enquanto brincava com uma adaga em suas mãos.
— Eu não acredito que você fez com que nós nos perdessemos! — Ingrid gritou com Loki.
Estava quase anoitecendo, e eles não sabiam o caminho agora para voltar, por conta de suas próprias imprudências.
— Primeiro, eu não fiz a gente se perder. — Loki revirou os olhos. — Segundo, a culpa é sua que quis seguir um caminho totalmente diferente, já que todos os homens foram para o outro lado.
— Eu estava no rastro do javali! — Ingrid falou irritada, parando de andar e o encarando.
— Teremos que passar a noite aqui. — Loki se levantou, batendo a mão em suas calças para se livrar da terra que poderia ter as sujado. — Teremos que fazer uma fogueira.
— Passar a noite aqui?! — Ingrid exclamou indignada, voltando a andar de um lado para o outro.
— Vai me ajudar a pegar os galhos para fazermos uma fogueira ou vai ficar andando de um lado para o outro até abrir um buraco no chão? — Loki olhou com tédio para a garota.
Ingrid bufou alto mas parou de andar. Não havia o que fazer, os dois passariam a noite juntos longe da civilização, na floresta escura.
Os dois começaram a andar pela floresta, pegando qualquer galho que servisse para fazer uma fogueira, e assim que conseguiram pegar em abundância, eles haviam outra coisa para se preocupar: precisavam comer alguma coisa.
— Irei ver se acho algumas lebres. — Ingrid falou limpando as mãos. — Você se preocupa em fazer uma fogueira.
— Não vai querer ajuda? — Ele indagou, enquanto empilhava os gravetos adequadamente.
— Eu caço melhor sozinha. — Ingrid falou, já se afastando rapidamente.
Não demorou muito para que Ingrid achasse uma lebre que comia grama despreocupadamente. Como uma boa caçadora ela se aproximou o suficiente para que ficasse numa posição boa.
Tirou seu arco das costas, pegou uma flecha da bolsa e mirou na lebre. Respirando calmamente ela puxou a flecha até o limite. O tiro precisava ser certeiro, para que o pequeno bicho não sofresse.
A lebre nem sequer sentiu quando a flecha atravessou seu pequeno corpo, acertando bem no coração.
Ingrid odiava caçar, mesmo que fosse muito boa no que fazia. Mas ela apenas caçava com um objetivo: para comer, nunca por diversão.