(in·cer·te·za)
substantivo feminino:
1. Falta de certeza; dúvida.
2. Estado da pessoa que duvida.
3. E͟s͟t͟a͟d͟o͟ d͟e͟ c͟o͟i͟s͟a͟ i͟n͟c͟e͟r͟t͟a͟
É sempre necessário que alguém tenha razão: ou Prinna Morningfalls é vítima do acaso ou então Prinna é v...
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— O que tem nesse barco? — A voz feminina diz, em um tom rígido, que fez os homens tremerem. A mulher montava seu dragão, com sua espada apoiada em sua coxa, o hálito do dragão era desagradável para os homens que levavam mercadoria para a Pedra do Dragão. — Terei que repetir? — O rugido do dragão, vez a menina que estava dentro de um baú abraçar duas pernas.
— Senhora, são apenas tecidos. Viemos entregar aqui, Rei Aegon disse que precisavam de tecidos novos. — A voz trêmula do navegante diz, um riso de desprezo escapou.
— Mostra-me. — Os olhos de Prinna se arregalaram, iriam descobrir que ela estava dentro do baú, com tecidos cobrindo seu pequeno corpo e rosto. Passos vieram até onde estava a mercadoria, assim que o homem segurou o baú teve dificuldade para levantar. A risada da rainha foi ouvida, se divertindo com a situação do homem. — Está pesado?
Diz em tom de divertimento. Quando finalmente colocou o baú na aproximadamente do barco, o suficiente para que a rainha visse, ele abriu, se assustando ao ver a garota ali, com olhos grandes e assustados que abraçava as pernas.
— O que é isso? Porque tem uma criança no baú? — Visenya pulou de Vhagar, parando dentro do barco. Ainda com a irmã-sombria em mãos, o homem gelou, sentindo suas mãos suarem e seu coração pulsando fortemente sobre seu peito.
— Senhora, e-eu juro que eu não sei o que essa garota faz aqui. — O senhor gaguejava, Visenya não pareceu acreditar no que o homem dizia. Prinna, se levantou, não tendo menção de quão poderosa era a mulher em sua frente, com o rosto rígido. Quando a garota de cabelos pretos, pele pálida olhou para trás da mulher, viu Vhagar, com seus chifres e fazendo barulho na frente de sua garganta.
— Meu nome é Prinna. — Diz tomando coragem para encarar a Rainha, Visenya prestou atenção na menina. Analisando ela, e que não parecia que estava maltratada, apenas magra demais para a idade, cabelos negros desgrenhados e o vestido branco com um pequeno bordado na barra do vestido. — Vim escondida.
— Porquê? — Visenya olhou de relance para o senhor, ele ainda estava incrédulo por ter uma menina ali em seu barco.
— Roubei, senhora. — O homem estava prestes a desmaiar com a fala da menina, Vhagar se chacoalhou.
— Então preferiu fugir invés de ser castigada por seu roubo? — Perguntou agora querendo saber o porquê do furto. As mãos de Prinna apertaram o vestido que usava, a Rainha percebeu, e mexeu o nariz de forma impaciente e fez um movimento em sua garganta. — Responda, menina!
— Eu estava com fome! — Gritou, fazendo as veias de seu pescoço saltarem, Visenya ergueu o rosto e seu dragão deu um rugido, Prinna se lembrou com quem falava. — Os guardas me viram e queriam me punir, então eu fugi. Vi esse barco saindo e entrei, e agora estou na frente da senhora... E eu roubaria mil vezes se fosse necessário.
