S/n:
Senhor Oh parou o carro no estacionamento do tal galpão. Assim que parou o carro Gun-Woo abriu a porta para meu pai sair e o senhor Oh para mim, do outro lado.
Assim que saiu Hyun-ju já foi o confrontar, ela não parecia nada bem e a poça de vômito ali perto já era o bastante para imaginar o que deve ter acontecido.
Choi: fiz isso para que aprenda o que é uma guerra. Entender o que você mesma começou.
Hyun-ju: aprender?
Choi: Hyun-ju, isso vai acabar com alguém morto!
Hyun-ju: quer parar de ser pessimista!?
Olhou brava para ele e saiu andando, o dando as costas. Quando ele a chamou saiu correndo.
Choi: que menina...
S/n: senhor Oh, pode ir atrás dela? por favor. Eu iria mas.. né?
Senhor Oh: claro.- entrou no carro e foi atrás.
S/n: da um tempo para ela. Ok? O senhor sabia que não ia reagir bem, até esperava isso.
Choi: não é questão de ser pessimista.
S/n: olha, o senhor tem que se preocupar em não morrer, do contrário eu e ela estaremos bem. O resto a gente dá conta, tudo tem solução, menos a morte.
Choi: exato!- ia começar o discurso para mim.
S/n: estamos cientes e nossa única preocupação é o senhor, só trate da pessoa que tiver que morrer não ser você.
Choi: vamos entrar.
Foi andando na nossa frente e eu e Gun-Woo nos demos um sorriso forçado, só para meio que dizer um oi.
Ele também não parecia confortável nesse lugar.
Gun-Woo segurou a lona da entrada, para passarmos por baixo e o som da lixa de madeira ecoava por todo o lugar.
Meu pai foi na frente recebendo ajuda para se sentar em uma cadeira, de frente ao Jang-do. Preferi ficar um pouco mais longe, ficando um pouco congelada.
Ver Jang-do assim me deu um nó no estômago, mesmo que tenha feito tudo que fez. Eu acredito que deve ter feitos coisas piores com os seus alvos.. eu não sou assim, não sou igual... ou eu sempre esperei não ser igual.
Yang-Jung com a salmoura, colocando nas feridas dele e Doo-Young com a lixa de madeira fazendo suas pernas ficarem em carne viva... eu sei que não tem outra alternativa e que no fim vamos acabar o ajudando.. ou talvez isso só sirva para me fazer sentir melhor. A realidade é que isso é brutal... Meu pai de sangue está me fazendo virar um monstro como ele..
E por que eu não sentia raiva disso que estão fazendo com um dos que foi um grande amigo meu? Por que não estou odiando Doo-Young? Por que, ao invés disso, estou me sentindo protegida?
Gun-Woo viu que não estava me sentindo muito confortável e foi me empurrando levemente para ficarmos perto do Woo-jin.
Choi: tirem isso dele.- falou se referindo a fita que colocaram em seus olhos e boca.
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Cães De Caça (S/n E Lee Doo-Young)
FanfictionJá aviso que sou péssima em sinopses, mas garanto que a história é boa... S/n é filha de um agiota, Kim Meyong-gil. Porem a "empresa" da família é algo que ela se envergonha muito e desde cedo o pai tenta a afastar, mas nem tanto disso. Perto do pai...