II

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Winter

Chegamos no condomínio de Amber

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Chegamos no condomínio de Amber. Estou parada em frente a porta da casa, com uma mochila pesadíssima nas costas e segurando uma de minhas malas. Aurora está fazendo o pagamento ao taxista. Estou a esperando, com vontade de arrancar um rim dela. Só porquê ela pediu, eu já estaria deitada sobre o sofá a muito tempo.
Óbvio que Amber iria ficar sem entender nada. Ao virar para traz, lanço um olhar ameaçador para Aurora. Ela vem correndo, após o taxista entrar no carro e ir embora.

- Pronta? - Ela diz ofegante, quase apertando a campainha. Amber abre a porta com o celular no ouvido, falando com alguém. Falando com a mãe da aurora no viva voz. Eloise pergunta se já chegamos.

- Elas ja chegaram. Pensei que fossem demorar mais por causa da tempestade. - Ela diz pegando uma das malas e levando pra dentro. Tenho quase certeza que já sabia que estávamos vindo. Vejo ela falar algo com a mãe da aurora, em seguida colocar o celular sobre a mesa de centro da sala.

- Não podia ao menos fingir que não sabia? - Aurora pergunta de braços cruzados.

É claro que ela sabia. Eloise e Amber são amigas apesar da diferença de idade. Com certeza, Amber ligou ou recebeu uma mensagem da mãe de aurora, de que estávamos vindo para os estados unidos.
Aurora e eu tentamos agir como se estivéssemos ocupadas de mais com a faculdade para pensar na meta que tínhamos quando ainda estávamos no primeiro ano do ensino médio.
Isso acontecia toda vez que nós três falávamos pela chamada de vídeo com Amber.

- Vocês saberiam de qualquer forma, sou uma péssima atriz. - Ela diz sorrindo. - Mais posso tentar chorar se quiser.

- Agora não tem mais graça. - Digo, Olhando em volta. Há uma escada no canto da casa atrás dos sofás retrós. Que leva leva até ao segundo andar. A casa é grande, com poucos móveis. A sala cheira a aromatizador de bamboo, acho esse cheiro agradável até. As paredes são brancas esculpidas com gesso e luzes que iluminam os cantos escuros da sala. Há poucos quadros espalhados pelas paredes. Tudo muito organizado bem a cara de Amber.

- Estou faminta.. - digo me jogando no sofá, aurora concorda olhando para Amber.

- Devo ter algum pedaço de pizza velha na geladeira, vou lá pegar pra vocês. - Ela diz com uma careta.

- Com a fome que estou, sou capaz de comer até um pão velho. - minha voz soa com deboche.

- Eu não discordo. - Aurora diz, assentando-se no sofá cinza escuro.

Ela sorri - Vamos pedir algo, que tal fritas e hambúrguer. - Amber perguntar já pedindo.

- Boa. - Aurora diz.

[...]

Estou no meu quarto deitada na cama extremamente macia que a família de Amber insistiu em colocar em todos os quartos da casa dela. Olho há alguns minutos uma foto antiga minha com meu tio. Desligo o celular e o coloco em cima da escrivaninha. Fico olhando para o teto, iluminado pela luz da lua que vem da varanda. Ouço batidas leves, e Aurora coloca o rosto sobre a porta entreaberta.

𝑽𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒍𝒆𝒈𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂Where stories live. Discover now