TEMPOS SOMBRIOS (Meu Supremo Alfa)

A ilha

Um helicóptero pousou dentro de uma instalação de segurança, as pessoas aos poucos se aproximam enquanto as hélices da aeronave perdem velocidade um homem junto do que parece ser uma equipe médica correm em direção ao local.
A porta se é aberta e de lá saem dois homens e uma mulher que abrem espaço para a passagem dos profissionais de saúde para que entrem no helicóptero atrás deles .
O homem que antes corria com os médicos e enfermeiros para bruscamente diante das três pessoas e depois de segundos de silêncio onde o quarteto de encarava a mulher olha para os homens ao seu lado.

- Kelvin informe ao supremo que já retornamos, avise também ao nosso alfa imediatamente .  -

- Ok -

- E Breno, passe o relatório da missão ao Samuel . Não se esqueça de detalhar o estado da moça e se certifique de que todas informações coletadas sejam entregues a ele e repassadas ao alfa.-

-Pode deixar .-

Os dois homens saem, o homem que hora olhava para o chão e hora olhava para a mulher com timidez, esperava o momento em que a dupla anterior se afastassem um pouco. Ele conhecia a mesma, ela certamente não gostaria de quaisquer tipo de demonstração de afeto e muito menos de preocupação perto de seus companheiros de campo. Mike não conseguiu se conter por muito tempo entretanto, ele se lançou nos braços da mulher enquanto examinava seu corpo.

- Você.... Você tem algum ferimento? Algum lugar dói.... Vamos me diga... Você está com alguma dor? Foi atingida em algum lugar?... -

Ele dizia desesperado enquanto procurava algum tipo de ferimento na moça.  Cascia no primeiro instante fica surpresa com a atitude do homem porém se lembra que se trata de Mike, e sabe que sua preocupação é genuína.

- Estou .. estou bem, não faça isso na frente dos outros.- ela reclama retirando as mãos do homem de si, que apalpava por todo seu corpo procurando ferimentos.

- Você tem certeza que está bem ? Abre a boca deixa eu ver! Você foi atingida por algum tipo de gás ou .....!- o homem é interrompido novamente pela mesma.

- Mike, eu já falei ! Eu estou bem! Pare com isso.- ela retirar a mão dele que agora segurava seu queixo.

O homem suspira fundo, passa suas duas mãos em seus cabelos e em questões de segundos puxa Cascia em direção a seu tronco, ele envolve a mesma com seus braços e sorri enquanto a cobre de forma protetora .

-Eu fiquei com medo....eu estava com muito medo de que você tivesse se machucado também.-

-Cascia o alfa está no telefone, ele quer falar com você .- o homem que outrora havia se afastado retorna com um celular em mãos e a moça delicadamente se afasta de Mike .

- Você é enfermeiro, aquela vampira alí precisa mais de você nesse momento. Tenho que resolver algumas questões agora .-

-Ok.-

Ela pega o telefone das mãos de Breno e o posiciona em sua orelha, enquanto se afasta.

- Chegamos bem TX, eu estou bem! Não seja exagerado! -  a mulher murmura ao telefone enquanto Mike a observa ir .

Seu coração ainda aflito agora volta atenção para a aeronave e então ele começa a correr em direção a ela .

Nas ruas a guerra ainda assolava a todos, porém apesar do grande número do exército dos sombrios, eles pareciam estar sendo vencidos pela humanidade e suas espécies. Entretanto oque se perguntava era " como um exército desse seu multiplicou de baixo dos nossos narizes " o alfa estava sedento por sangue, nas últimas horas ele exterminação tudo que saltasse em sua direção. Roy estava consciente o suficiente para distinguir amigo de inimigo, mas aos inimigos nenhuma piedade era concedida caso avassassem. Gia e TX não eram diferente do mesmo, era estranho para Letícia ver tamanha seriedade na face de seus familiares. Ela tentava manter a fé e não tocava no assunto perto de seus familiares, mas seu coração estava apertado e se responsabilizava pelo sequestro de sua tia e irmã, ela achava que se tivesse  ajudado ao invés de fugir, nada naquilo teria acontecido, entretanto não falta o sentimento de culpa no meio dessa grande família, Mike também se afundava em lastimas por não ter conseguido ajudar as meninas e não ter sido bom o suficiente para as pessoas que ele ama.
Eshyly estava arrasada, foi enviada ao lado de George para ajudar nos locais mais afetados no local onde procurou por Duda e Bruna  entretanto a busca pelas duas não havia cessado e não iria, até que fossem encontradas . Ela e George se falavam normalmente, pois apesarem de estarem brigados ela compreendia a responsabilidade que estava sobre os ombros de ambos. A mulher às vezes olhava de relance para o amado em meio aquela bagunça toda, eles estavam trabalhando em conjunto George e uma equipe defendiam a retaguarda enquanto ela e mais algumas pessoas prestavam os primeiros socorros aos feridos e os tiravam do campo de batalha quando possível . Ela lutava quando necessário, mas sua principal função era ajudar os feridos. George era como uma barreira impenetrável, era impossivel passar por ele, nenhum inimigo conseguia chegar a 10 metros da mesma sem ser notado e arremessado por um George muito bravo . Eshyly perdeu a conta de quantas vidas ajudou, e aparentemente naquele lugar o número de sombrios tinha sido drasticamente reduzido desde a chegada dos dois, ela sabia que era hora de partir, que naquele local aquelas pessoas, a alcatéia local, os paladinos e vampiros residentes poderiam assumir a partir de agora o comando da batalha que foi passado para George quando pisou no lugar.