Welcome to Mondstadt

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N/a: capa provisória (quem quiser fazer uma pra mim rs)

Título provisório e sinopse provisória.

Esta história é só um teste, até mesmo ela é provisória, não, não se irei continuá-la, mas tenho as ideias todas na minha cabeça. Espero que dê tudo certo.

Boa leitura!









Para Sarah, com todo meu amor.







"Mondstadt te dá boas vindas." A última coisa que eu lembro de ter ouvido antes de cair num sono profundo debaixo de uma árvore perto da ponte do Lago de Sidra. Um garotinho chamado Timmie me disse onde eu estava, embora estivesse claramente bravo por eu ter assustado os pombos que ele alimentava. Eu estava exausta, então disse que não tinha o que fazer, embora soubesse que eles iriam voltar, talvez se eu tivesse dito isso, Timmie se sentisse reconfortado, mas apenas agradeci a informação e lhe disse adeus. Ele começou a chorar e disse que iria contar tudo para a mãe dele. Eu corri dali para debaixo das árvores e adormeci.

— Ei, ei! Acorde. - Ouço uma voz rouca e ao mesmo tempo suave, penso que estou sonhando, mas dessa vez sinto um leve tapinha nos meus ombros. — Eeeiii!!!

Abro os olhos assustada; sentada, tento recuar para trás da outra árvore para pegar meu arco e flecha.

O homem à minha frente levanta os dois braços enquanto miro nele.

— Calma, não irei machucá-la. Meu nome é Kaeya Alberich. Você não parece ser de Mondstadt.

Kaeya, era um homem alto, bronzeado, usava um tapa-olho e roupas roxas e pretas, excêntricas. Bem, talvez no meu mundo, aqui deve ser normal, levando em consideração como todos se vestem.

— Er... Eu sou Arabella Santinelli, eu não sei exatamente como vim parar aqui, eu estava numa floresta, e de repente vi algo azul brilhante. Quando cheguei perto, acho que acabei tocando sem querer, e acabei parando nesse mundo, que nem sei se é real. Talvez eu esteja sonhando e vou acordar na floresta onde eu estava. Eu espero.

Eu disse mais como um tom de súplica, como se ao dizer isso, eu fosse magicamente acordar.

— Sinto muito desapontá-la, mas aqui é o mundo real, não o seu, mas muito real. Agora, se não for pedir muito, poderia abaixar este arco, por favor?

Eu nem havia percebido que ainda estava mirando em Kaeya, se por acaso eu disparasse sem querer, nem sei o que faria, não queria machucar um civil. Meus ombros estavam até doendo, e assim que abaixei a arma, senti a tensão aliviar.

— Oh, sim, claro. - Eu disse um pouco envergonhada, mas tinha toda razão de querer me defender.

— A propósito, esse arco claramente é daqui de Mondstadt, como você o conseguiu? - Kaeya me estendeu a mão, ajudando me a levantar e fez sinal para que eu o seguisse.

— Quando eu cheguei um grupo de homens me abordaram, eu fiquei extremamente aflita e não sabia como reagir, eu sequer sabia o que estava acontecendo. Quando encontrei duas garotas, Amber e Fischl, elas me disseram que estavam fazendo missões diárias para pode receberem recompensas, e então a Fischl, digo, princesa Fischl, me deu este arco alegando que eu precisaria de um para me defender caso o grupo de ladrões decidissem se aproximar novamente, ou qualquer outro perigo.

— Interessante, a Amy tem vários arcos mesmo, estava reconhecendo, você já o disparou alguma vez?

— Amy?

— Perdão, Fischl, ela acha que é uma princesa após ler um livro, e agora deu a si mesma o nome da protagonista.

— Ah, legal. Vou continuar chamando-a pelo nome que ela gosta. - Disse em voz baixa. — E sim, eu vi alguns slimes, e percebi que as flechas são elétricas.

— Já está familiarizada com os monstros de Mondstadt, não está?

Eu estremeci, familiarizada não era bem a palavra a se utilizar. Além do mais, alguns slimes eram um pouco mais difíceis de matar do que outros.

— É... Mais ou menos. - Não menti, mas com certeza não estava falando a verdade. Isso faz sentido?

Um slime apareceu perto de nós, e eu logo peguei meu arco e flecha e disparei, até matá-lo, fiquei um pouco ansiosa  e - até mesmo - elétrica demais. Tive medo de que atacasse a mim, e a Kaeya, não queria decepcionar, mas estranhamente, Kaeya nem mesmo se moveu, ou estava no mundo da lua, ou não tinha medo por reconhecer o slime em questão e saber o perigo que significava, ou melhor, não significava, afinal, era bem mais experiente que eu, ou a minha última opção, ele queria ver como eu me sairia. E esta foi a vencedora, pois assim que o finalizei, Kaeya diz:

— Como você sabe manusear um arco tão bem?

Uma espécie de raiva invadiu meu corpo, ele não me ajudou por causa disso? Eu queria saber que poderes ele tem.

— Sabe, é que no meu mundo também temos essas armas. - Eu disse em tom sarcástico.

— Sei, mas nem todos, mesmo no seu mundo as usam.

É, ele tinha um ponto, mas eu não iria dizer isto. E também não disse mais nada.

Ao chegarmos nos portões, ouço a mesma frase:

"Mondstadt te dá boas vindas."

— Boa noite Lawrence, boa noite Swan.

— Boa noite senhor Kaeya.

Percebi que Kaeya é alguém renomado aqui em Mondstadt, todos o olham com respeito, ainda que na maioria das vezes ele aja com deboche e seja sarcástico, também é notável o quanto ele é extrovertido, com algumas pessoas ele é extremamente dramático, com outras, confiante. Mas seu charme sempre o ajuda independente da situação.

— Ah... Mestre Diluc... - Alguém está no mundo da lua e pensando em voz alta.

Eu não havia de fato entendido o que esta pessoa havia falado, mas é claro, que Kaeya, iria importuná-la por isso.

— Ainda pensando em meu irmão, Donna? - Ele pega uma flor, e deixa uma boa quantidade de dinheiro, eu não sei quanto tinha ali, mas certamente aquelas flores não valiam tanto assim.

— Senhor Kaeya, por que tantas Moras?

— Para você comprar mais flores para a floricultura. - Kaeya pisca e continua andando, sinalizando para que eu o seguisse.

— Mora? - Eu pergunto.

— Ah, é o dinheiro daqui, você vai precisar.

Segui Kaeya e chegamos num estabelecimento chamado Cauda de Gato, tinha uma criança muito fofa atendendo.

— Olá senhor Kaeya. - Ela diz com sua voz fofa.

— Oi, Diona. Onde está a Margaret?

— Um momento, vou chamá-la.

Kaeya provavelmente tinha assuntos particulares a tratar, e mesmo que não fossem, seria falta de educação ficar lá escutando. Afastei-me e me aproximei de uma linda fonte que tinha ali, e decidi olhar para a cidade, era bem iluminada, no dia seguinte eu iria explorar um pouco mais, sob a luz do sol.

Alguns minutos depois Kaeya se aproximou.

— Você tem algum lugar para ficar? - Ele pergunta cheirando a flor e entregando-a mim, mas sem de fato notar o que estava fazendo, assim como eu a peguei apenas por impulso.

E foi então que eu percebi que não, exceto a árvore perto da ponte, o que não seria exatamente bom se começasse a chover, aliás, não ter um lugar para ficar é ruim em qualquer momento. Eu nem mesmo tinha Moras, para alugar um quarto para passar a noite, precisaria encontrar um emprego o quanto antes.

Apenas balancei a cabeça que não.

— Nem tinha pensado nisso ainda, desculpe.

— Não precisa de desculpar. Vamos até a Adega do Alvorecer.

"Onde?" Me perguntei e fiz uma expressão confusa, esperando uma resposta mas não obtive, apenas segui Kaeya até os portões, os guardas rapidamente entenderam o que Kaeya precisava e trouxeram a ele um lindo cavalo preto. Uau.

— Suba. A aventura vai começar.


N/a: São 2 da manhã, não revisei, peço desculpas por qualquer erro ortográfico ou de digitação, assim que descansar, reviso.

Next to you - Diluc - genshin impact Where stories live. Discover now