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Jurei a mim mesma que nunca mais escreveria abo, mas sou uma mentirosa. 

Essa história será dividida em duas, no máximo três partes, então vou postar rápido. 

Obs: Yoongi é Duque de Bisan mesmo, não Busan escrito errado kkkkk geograficamente falando (e em se tratando de realidade) Bisan fica em Daegu. (:

Boa leitura! ♥


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Taehyung sabia que seu destino era ser um solteirão.

Não só sabia como também estava muito satisfeito com aquilo.

Aos vinte e três anos, era o terceiro entre quatro filhos. Antes dele tinha Seokjin, de vinte e nove, Namjoon de vinte e cinco e depois Yeonjun, no auge de seus oito anos. Taehyung também era o único ômega entre os irmãos, já que Seokjin e Namjoon eram alfas e Yeonjun ainda não tinha se apresentado.

O senhor e a senhora Kim, embora nomes respeitados da alta sociedade, não foram abençoados com filhos dóceis e educados. Seokjin era uma criança agitada e Namjoon até nasceu calmo, mas cresceu fazendo besteiras influenciado pelas travessuras do mais velho. E logo depois nasceu Taehyung, caótico desde o primeiro choro, então não existiu tranquilidade na família por longos anos.

Antes das apresentações de subgênero, os três eram inseparáveis, unidos por aventuras, gritos, hematomas e joelhos ralados. Quando Yeonjun nasceu, os três mais velhos já eram adultos - ou quase - e tinham se apresentado como alfa, alfa e ômega, mas o caçula veio para fechar com chave de ouro a fama de que os Kim só faziam crianças endiabradas.

Taehyung teve seu primeiro cio aos quatorze anos. Foi bem surpreendente, porque depois de Seokjin e Namjoon se apresentarem como alfas, era esperado que ele também seria, mas não. Do cheiro à umidade entre as pernas, Taehyung era um ômega, definitivamente. E com isso tudo pareceu mudar.

Seokjin e Namjoon continuaram com tempo para correr a cavalo e jogar taco, enquanto Taehyung precisou aprender a bordar e servir chá. Os alfas foram para a universidade e Taehyung também queria ir, mas foi impedido. Teve que ficar em casa, tomando chá da tarde e bordando, além de ser obrigado a desenvolver algum tipo de talento como dançar, pintar ou tocar algum instrumento. Tudo para ser um ômega adequado, um bom companheiro para o alfa certo quando a hora chegasse.

Taehyung pintava bem, dançava razoavelmente e podia tocar violoncelo sem fazer as cordas arrebentarem, já o bordado era um desastre.

Seus irmãos voltavam para casa nos feriados com inúmeras histórias sobre as aventuras inusitadas na universidade, enquanto o que Taehyung tinha eram as fofocas desinteressantes que ele e a mãe ouviam pela vizinhança. Mas isso não era tão ruim quanto a falta que sentia de Jin e Namu, mesmo que já não tivessem mais idade para correr pelo campo e pregar peças nos mais velhos. Taehyung só queria a companhia deles, mas pelo jeito um ômega da família não parecia tão interessante aos olhos dos irmãos.

Patife | taegi | ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora