02 | 𝚂𝚎𝚗𝚝𝚒𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘𝚜

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                            𝚂𝚊̃𝚘 𝙿𝚊𝚞𝚕𝚘 — 𝚂𝙿                          𝟷𝟾:𝟹𝟶 | 𝙸𝚜𝚊𝚋𝚎𝚕𝚕𝚊                              𝚂𝚎𝚡𝚝𝚊-𝚏𝚎𝚒𝚛𝚊

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                      𝚂𝚊̃𝚘 𝙿𝚊𝚞𝚕𝚘 — 𝚂𝙿
                          𝟷𝟾:𝟹𝟶 | 𝙸𝚜𝚊𝚋𝚎𝚕𝚕𝚊
                              𝚂𝚎𝚡𝚝𝚊-𝚏𝚎𝚒𝚛𝚊

Á SEIS meses deixei de fazer uma das coisas mais importantes da minha vida, trabalhar, ou melhor modelar. Quando perdi minha mãe perdi a vontade de fazer muitas coisas.

Antes de tudo acontecer eu estava trabalhando na Itália, Sendo modelo da Diesel. Moda sempre foi meu ramo, tanto que minha faculdade é Design de moda. Mas preferi trabalhar só modelando.

E do nada descobrimos que o câncer havia voltado mas dessa vez muito mas forte, não tinha nada que podíamos fazer. Químio não respondia bem. O melhor foi deixar ela ir.

Me vi presa por muito tempo, não sabia como deixar ela ir sem me levar junto. Por fim consegui ir me despedindo em cada momento que tínhamos, foi difícil, mas consegui. Tanto eu como meu pai e minha irmã fizemos de tudo para que ela fosse bem e feliz.

Depois de tanto tempo. Recebi outra proposta para voltar fazer o que amo. Adidas Ultraboost light 23, uma puta de uma proposta, não tinha como recusar.

Primeira oferta que recebi em seis meses não foi. Várias oportunidades assumo que recusei. Mas acho que por fim me sinto pronta para fazer algo que amo sem ela estar comigo.

Praticamente daqui vinte minutos vou ir ao um jantar com o Rapha e a Carol. Pretendo contar para eles, já que foram as principais pessoas que me incentivaram á voltar trabalhar.

Junto da vida de modelo, as redes sociais vem de brinde. Não sou de me expor tanto, mas sempre que dá posto algo sobre meus looks ou meus trabalhos. E hoje não foi diferente.

Sentir a vontade de fazer algo que você ama depois de muito tempo é satisfatoriamente incrível.

— Chegou cedo. — Digo á loira que estava sentada em uma mesa do restaurante.

— Cheguei a pouco tempo. — Me sentei ao lado dela.

— Rapha disse que ia trazer alguém, ele te avisou?

— Não me falou nada, algum colega? — Estranho geralmente o Rapha me conta esse tipo de coisa.

Em um certo momento me levantei para ir até o banheiro, costume de mulher ver se tudo está certo e arrumado com sua própria aparência. E por aqui tudo continuava tranquilo e lindo.

Alguns passos fora do banheiro meu corpo fica imóvel ao ver quem era o colega que o Rapha iria trazer. O universo tá de sacanagem, logo o cara que quebrou meu celular.

— Sério? Agora está me perseguindo? — Volto para mesa.

Yo que deberías preguntar, só nos esbarramos no es para tanto. — Consequência foi "só" meu celular.

𝙽𝚘 𝚎𝚜 𝚖𝚒 𝚌𝚞𝚕𝚙𝚊 | 𝙹𝚘𝚊𝚚𝚞𝚒́𝚗 𝙿𝚒𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚣Onde histórias criam vida. Descubra agora