02 medo, angustia e ansiedade

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POV S/n

Após eu e Júnior voltarmos não tardou muito em acontecer algo inesperado.

-Pro chão agora!!!! -fala uma mulher armada vindo correndo até nós enquanto nos apontava com a arma e como é óbvio todos obedecemos.

Neste momento estávamos todos sentados no chão e o medo, angústia e ansiedade tomou conta dos nossos corpos jovens. Eu estava surtando, tava tendo uma crise de ansiedade bem no momento que eu não deveria mas não pude evitar.

Júnior-ei ei ei - fala se aproximando de mim já que estava sentado do meu lado no chão. Júnior me abraça forte contra ele - calma respira fundo -sussurra perto do meu ouvido e vou tentando regular minha respiração seguindo a de Júnior

Depois de me acalmar só conseguia ver a mulher armada de um lado para o outro. Ela estava bem irritada com a situação. A mulher tinha cabelo castanhos e curtos, não era muito alta mas parecia uma fera. Ela estava vestida com um macacão vermelho e umas botas bem duras (de biqueira de aço)pretas

Pouco tempo depois aparecem mais seis pessoas com as mesmas vestes mas desta vez todos estavam com seu rosto coberto por uma máscara bem esquisita. Estavam todos armados, mas cada um com uma arma maior que a do outro, parecia que quanto mais alto ou mais importante a pessoa do grupo era maior era sua arma.

Alguns chegaram com mais pessoas de outras divisões e de outros pisos do museu, até mesmo o diretor do museu aqui estava.

-tudo trancado? -pergunta o mais alto do grupo para um garoto do grupo

-sim

-muito bem, vendem-nos e atem suas mãos -fala o segundo mais alto do grupo para o resto do grupo porém o mais alto fica do seu lado

Os restantes do grupo vendam e atam todos os que estão sentados no chão. Éramos apenas civis inocentes num dia normal enquanto este bando de deliquentes armados vieram fazer não sei o que aqui.

-muito bem, agora já podemos tirar as nossas máscaras -ouço uma voz masculina soar e me arrepio inteira

POV Tom

Com todos os civis atados e vendados e tudo trancado podemos dar início ao nosso plano. O professor me havia deixado no comando do assalto a casa da moeda, ou seja, sou eu quem manda aqui. Pedi para os outros membros do grupo recolherem todos os pertences de todos os reféns e assim o fizeram

Tudo estava ótimo até o celular da portaria começar a tocar. Olho na direção do celular, assim como todos do grupo, era o sinal para prosseguir o plano.

Tom- senhorita Monica Gaztambide levante-se por favor -ninguém se levanta- senhorita Mónica Gaztambide levante-se -falo arduamente e a secretaria do diretor se levanta.

A agarro por um braço e a puxo para perto do celular que ainda tocava em cima da mesa da portaria

Tom-você vai atender o celular e vai falar que estamos apenas com alguns problemas técnicos e que estão a ser resolvidos entendeu? -falo arduamente agarrando minha glock e a apontando para a mesma- estarei apontando para você e se fizer alguma besteira... pum -falo arduamente e a mesma se assusta e riu da sua atitude e coloco minha glock contra seu abdômen e a mesma se assusta

A secretaria do diretor estava bem assustada, aí como eu adoro sentir essa sensação. A sensação de que posso fazer o que eu quiser com quem eu quiser é boa demais. Pego em sua mão e a coloco em cima do celular e a mesma atende

Monica-fa-la Mo-nica Gazta-mbide em que posso ajudar? -fala bem nervosa e tremendo

-bom dia Mônica, sabe se o senhor Román está?

"La casa de papel"Where stories live. Discover now