Selene Snape

A Pedra filosofal: meu início em Hogwarts

Eu estava nervosa, meu aniversário de 11 anos era hoje, além disso seria o dia em que finalmente entraria na maior escola de magia e bruxaria Hogwarts , estava na escadaria esperando os outros alunos, por ser filha de uma professor, praticamente moro aqui então não chego juntos com os outros, depois de esperar um tempo a professora Minerva aparece

- oh, Olá, minha pequena, como você está? - perguntou ela se aproximando

- um pouco nervosa, porém muito animada

- que bom, veja, os seus colegas já estão chegando, vamos recebê-los - ela vai para a frente das escadas - a propósito, feliz aniversário

- obrigada - ela sorriu ficando ao lado dela

A multidão de alunos parou diante delas, alguns a encaravam confusos, outros pareciam nervosos como ela, ela sorriu, afinal, após tanto tempo observando
Essa seria a primeira vez que ela iria participar das aulas e finalmente ser uma aluna

Enquanto minerva se apresentava, ela observava todos curiosamente, tentando ver se achava alguém interessante quando ouviu a voz de um garoto interromper a professora

- TREVO! - ele foi até próximo de nossos pés pegando um sapo e olhando para nós envergonhado antes de voltar a sua posição

- certo, esperem aqui - ela fez um sinal para que eu me juntasse a eles

Eu acenei com a cabeça e fiquei no canto esquerdo

- então é verdade o que disseram, Harry Potter veio pra Hogwarts - disse um garoto loiro se aproximando

Os murmúrios começaram instantaneamente, então este é o famoso Harry Potter de quem todos tem falado, provavelmente deve se achar por ser tão "famosinho"

- esses são Crabbe e Goyle e eu sou Malfoy - ele dá uma leve pausa antes de continuar - Fraco Malfoy

O garoto ruivo ri um pouco fazendo com que Draco se irrite

- acha meu nome engraçado? - disse ele levemente alterado - nem preciso perguntar o seu, cabelos ruivos, veste de segunda mão, você deve ser um Weasley

Roni abaixou a cabeça levemente um pouco triste

- logo vai perceber que algumas famílias de bruxos são melhores do que outras, você não vai querer ser amigo da pessoa errada, eu posso ajudá-lo nisso

Ele estendeu a mão para Harry, a única coisa que me vinha a cabeça era nojo, na verdade eu já conhecia o Draco, porém nunca nos tornamos amigos devido ele agir como se o mundo girasse ao seu redor

- eu posso decidir sozinho quem é a pessoa errada  - respondeu Harry surpreendo Draco e a mim também

Notei que minerva estava demorando e resolvi intervir antes que Draco falasse mais alguma besteira

- éeee - dei um leve tapinha na nuca dele - "sambão"

- o que? - Draco disse irritado, mas um pouco confuso

- não conhece essa brincadeira? - perguntei sorrindo - ah vai pra lá, já chega de falar besteira prós novatos, não seja uma criança mimada

- o que pensa que está fazendo, você sabe quem sou eu?

- uma garotinha mimada, pois age como se tudo que você fizesse fosse importante sendo que ninguém liga, vai pro seu canto cabeça de nós todos e para de passar vergonha

Algumas risadas soaram o deixando sem ação, ele apenas de virou e voltou a seu lugar com seus amigos, Roni estava rindo juntos com os outros

- ei ruivinho, gostei do cabelo - disse tocando uma mecha

- valeu - Roni - quem e você?

- me chamo Selene - Apertamos as mãos - bem vindo

- você já estava aqui quando chegamos, não vimos você no trem - Harry

- eu não ando de trem, na verdade nunca andei em nenhum transporte, só vassoura

- é possível andar de vassoura? - Harry perguntou curioso

- claro... Espera você, não sabia?

- não, isso tudo é novidade pra mim

- ah, não se preocupe, acredito que você vai se adaptar rápido, qualquer coisa pode perguntar pra mim

- obrigado

Minerva retorna finalmente e eu fico ao lado de Roni e Harry, ao final da explicação entramos no salão comunal, havia vários alunos sentados nas mesas de suas casas, caminhamos até onde os professores e o diretor estavam sentados, o teto parecia o céu a noite, um feitiço era responsável por isso

- vou chamar seus nomes e colocar o chapéu seletor em suas cabeças e então serão selecionados para suas casas - Minerva - Hermione Granger!

- ah não... Tudo bem, relaxa - disse ela para si mesma

- essa daí é maluca - comentou Roni comigo e Harry e rimos um pouco juntos

- humm, tem muita coragem e um ótimo potencial - chapéu seletor - GRIFINORIA!

todos da casa Grifinoria gritaram e bateram palmas em comemoração recebendo sua nova membro, e logo em seguida os nomes continuaram a serem chamados

- qual casa vocês acham que vão? - perguntei animada

- eu não sei - Harry

- acho que vou para Grifinoria - Roni

- Draco Malfoy ! - minerva

Ele andou até o banco se sentando e antes que o chapéu tocasse sua cabeça ele gritou

- SONSERINA!

- espero não ir para essa, não vi nenhum bruxo da sonserina que fosse bom

- como assim?

- todos se tornam maus, parece ser uma maldição

- não acredito que seja verdade, pode haver muitas pessoas legais na sonserina

- eu não acredito, todos são uns idiotas

Não disse nada, apenas fiquei em silêncio e andei para longe

- o que deu nela? - Roni

- Selene Snape

Minha vez chegou, então  andei até minerva e me sentei no banco, antes do chapéu seletor ser colocado em minha cabeça olhei para meu pai, ele estava com suas roupas pretas de costume e o cabelo penteado do mesmo jeito, eu estava com medo e ele sabia disso, para aliviar meu nervosismo, disse discretamente " você consegue " sorri e virei meu rosto para a multidão, o chapéu se encaixou em minha cabeça e eu fechei meus olhos

- interessante... É muito inteligente e dedicada, mas também gentil e amigável, corajosa e destemida - ele ficou em silêncio por um tempo - tem um grande potencial, nunca vi algo assim - meus olhos se abriram lentamente encontrando os de Harry

Nós nos encaramos por um tempo e senti meu coração acelerar levemente, seus olhos azuis eram como a água e seu rosto parecia tão... Delicado, o silêncio parecia não ter fim quando o chapéu finalmente falou me tirando de meus pensamentos e do transe que estava

- SONSERINA!

Os olhos de Harry se arregalaram e meus ouvidos foram enchidos pelos gritos da casa Sonserina, por fim, desviei os olhos dele e me levantei sorrindo, olhei para meu pai, ele não era de sorrir na frente de ninguém, mas sabia que ele estava feliz, eu estava tão feliz, corri na direção das mesas encontrando alguns alunos veteranos que já conhecia antes, eles me pegaram no colo e comemoraram gritando meu nome, aquele momento, foi incrível.