Arco 1: você não é nada!

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Música: TearFoxy - playback
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- se você acha mesmo que vou ficar parada enquanto você fica falando merda do MEU PAI! Você se enganou muito - chamas vermelhas circulavam no chão onde eu pisava, isso fazia com que minhas roupas e cabelo ficassem balançando - Escute aqui sua megera! NÃO PERMITIREI QUE VOCÊ NEM NINGUÉM INSULTE MEU PAI! NEM QUE AMEACE E MACHUQUE MEUS AMIGOS!

- HORA SUA PIRRALHA!

- NÃO DESISTIREI SEM LUTAR! PODE VIR COM TUDO!

Ela gritou saltando em minha direção, lançando um feitiço de fogo, fiz o mesmo e nossos poderes ficaram um contra o outro, era difícil segurar, meu pai me ensinou desde cedo a me defender, justamente por causa dessa desgraçada , porém, sinto que não tenho força suficiente ainda, assim que senti que não iria aguentar, saltei para o lado rodando no chão e parando com uma perna levantada e outra com o joelho no chão, o feitiço atingiu uma das paredes que quase explodiu

- DESSA VEZ EU TE MATO!

ela lançou uma bola de fogo contra mim, e eu consegui desviar, seus ataques se tornaram mais insistentes e violentos, várias bolas eram lançadas contra e não conseguia desviar de todas, algumas vezes conseguia rebater o feitiço, mas não a acertava, fiquei parada diante de uma das bolas e me concentrei apenas em rebater contra ela, lancei o mesmo feitiço e foi como esperado, quando a minha acertou a dela, ambas seguiram até seu corpo a atingindo em cheio, ela gritou caindo no chão, era minha chance, lancei vários golpes de fogo contra ela, minha especialidade era feitiços de fogo então eu tinha uma vantagem já que ao meu redor só tinha isso

- JÁ CHEGA! - ela levantou o topo de seu corpo

As chamas que circulavam na sala aumentaram e depois sumiram, ela gritou um feitiço, sua voz estava tão deformada que não consegui entender, saltei para frente afim de dar o golpe final, quando senti uma pressão na lateral do meu corpo, mas precisamente em minhas costelas, com um chute, meu corpo foi lançado contra a parede onde bati violentamente logo caindo no chão

A dor era horrível, eu estava cansada, sem forças, não ia conseguir mais lutar, havia corrido muito, usado muita magia, estava exausta

- SELENE! - pude ouvir Harry, ele desceu as escadas rapidamente

- Har...ry... - tentei me levantar, mas não conseguia

- COMO FOI QUE VOCÊ PASSOU DO MEU JOGO!

- isso não interessa, fique longe dela! - ele pegou sua varinha

- o que? - ela começou a rir - a Selene até que eu levo a sério, mas você? Tenha dó, aluno do primeiro ano, no início deste ano nem sabia o que era magia quem dirá agora, Harry Potter, você teve sorte de ter derrotado o lorde das trevas, mas não terá novamente! Não hoje! Não contra mim, eu vou matar os dois!

- CALA BOCA! - Gritei.

Cornélia olhou para Selene que estava de joelhos e cabeça baixa

- eu já te disse uma vez! - Selene - vou repetir

Cornélia tremeu ao ouvir a voz de Severo, conforme Selene levantava era como se flashes de memória surgissem em sua mente, em um minuto era Selene que estava falando a sua frente em outro era Severo, Cornélia sentia medo, e seu corpo começou a tremer lembrando do último combate que teve contra Severo Snape

- Não permitirei - voz de Severo - Que machuque - Voz de Selene - Ou amasse novamente - voz de Severo - QUEM EU AMO! - voz de ambos em conjunto

Selene avançou sobre ela lançando um feitiço de fogo, dessa vez ele não era vermelho ou laranja como normalmente, era verde, verde escuro, Cornélia desviou rapidamente pousando próximo ao espelho, ela estava completamente desnorteada, seus olhos percorriam a sala inteira sua mente estava embaralhada ela via Severo Snape diante dela e fechando os olhos com força ela desaparatou para longe dali.

Selene ficou parada, mas sabia que Cornélia tinha ido embora, ela sentiu o corpo pesar, mas se manteve de pé virando para Harry que desceu até ela a abraçando, a mesma aproveitou o abraço para descansar nele

- que bom que você está bem - Selene

- eu digo o mesmo, ficamos preocupados - Harry

- onde estão Roni e Hermione?

- Roni se machucou, mas está bem, Hermione está com ele, mas e você, está bem?

- poderia estar pior - olhei para sala - está é a última sala do alçapão

- sim, parece que sim

- o que estamos procurando aqui?

- a pedra Filosofal de Nicolau Flanel

- que, pra que vocês precisam disso? - perguntei confusa

- não e que precisemos, queríamos mantê-la segura de... Você sabe quem, pelo visto, fizemos bem em vir, afinal, muitas pessoas estavam atrás dela, pessoas com más intenções

- tem razão, vamos achar logo essa pedra e dar o fora daqui - me afastei dele

- certo - disse ele olhando para o espelho - eu conheço esse espelho!

Olhei na direção que ele disse enquanto se aproximava, aquele espelho, já havia o visto várias vezes

- eu conheço esse espelho - tente se concentrar em achar a pedra e depois ver o que você quer

Comecei a vasculhar os escombros procurando pela pedra, passou-se alguns segundos quando ouvi Harry me chamar

- SELENE EU ACHEI! - disse Harry me mostrando a pedra

- deixa eu ver! - corri até ele tropeçando um pouco - aí ai.. - coloquei a mão em minhas costelas onde fui atingida pelo golpe

- calma, se apoia em mim - ele disse me segurando

- obrigada

Toquei a pedra, ela era vermelha e parecia uma espécie de rubi, quem diria que uma coisa tão pequena pudesse gerar um conflito tão grande, Harry a guardou no bolso e me segurou com as duas mãos

- vamos embora - disse ele me ajudando a andar

ouvimos passos vindos da escada

- oh céus, achei vocês ! - Quirrell disse se aproximando - vamos crianças, vamos subir - Sorrimos para ele e começamos a ir em sua direção

- vamos Harry, me dê a pedra filosofal para que eu possa guarda novamente

Harry ia pegá-la quando segurei sua mão olhando em seus olhos

- espera... Como sabe sobre a pedra?

- oh querida, eu sou um professor, é natural que eu saiba

- é, mas você não nos viu pegando ela, então como sabe que está com a gente?

Ele ficou calado, não tinha nenhuma resposta, olhando para ele agora, algo me veio à mente, algo que havia esquecido, uma memória, O homem desconhecido que apareceu na minha casa no Natal, ao lembrar disso minha cabeça doeu, aquilo não foi um sonho e esse professor, não era confiável

Harry notou que havia algo errado e empurrou o professor se afastando comigo para trás

- quem é você!? - Harry

Quirrell ficou em silêncio cobrindo o local onde Harry tocou, sua expressão mudou, de assutado para sério, e logo ele começou a tirar o turbante que havia em sua cabeça desenrolando lentamente cada parte do tecido.

Selene Snape Where stories live. Discover now