O inferno está vazio, todos os demônios estão aqui.
Zoe, foi ensinada desde cedo a como sobreviver no mundo, devido a sua doença psíquica que a faz ter dificuldade em distinguir o que é, ou não real.
Até que em uma noite, ela acaba vendo seu vizinho...
Estou vendo a dor, estou vendo o prazer Ninguém além de você, além de mim, além de nós Corpos juntos Adoraria te abraçar perto de mim, esta noite e sempre Adoraria acordar ao seu lado
Pillowtalk- Zayn Malik
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ZOE PRINCE | Madrid
— Me beija. — abri mais as pernas, relaxando minhas costas no colchão macio do meu quarto, ofeguei afundando meus dedos longos por entre os fios do cabelo preto de Han, empurrando sua cabeça para baixo procurando por mais contato.
Sua língua quente e longa, se moveu por minha entrada criando um barulho excitante. Seus lábios se fecharam em meu clitóris, sugando a carne para dentro me fazendo gemer rouca e fechar os olhos.
Han, fez o que ordenei. Ele beijou, lambeu e sugou enquanto seus dedos seguravam firme minhas pernas que estavam levemente flexionadas de cada lado de seu ombro.
— Zoe! — uma voz grossa carregada de sotaque britânico soou, seguido de batidas na porta.
Abri os olhos, arregalando eles em seguida. Empurrei Han o tirando de cima de mim, desci da cama puxando minha calcinha minúscula até o topo cobrindo minha pélvis, arrumei os fios pretos fugindo do meu coque quase perfeito. Passei as mãos por meu vestido tentado tirar qualquer vestígio de amasso.
— É sério? — meu primo questionou incrédulo com a testa levemente franzida. — A porta está trancada. Todos estão ocupados com a festa, o Khalil vai embora se você se manter quieta.
— Se esconde e cala a boca. — peguei a jaqueta preta jogada no chão e lancei no peito dele. — Vai para o banheiro.
— Despacha o Khalil e volta. Me recuso a terminar a noite desse jeito. — Apertou sua ereção, e um gemido rouco escapou de sua garganta.
— Zoe — a voz soou mais firme e autoritária.
— Se esconde, agora — apontei o banheiro e ele suspirou caminhando em direção ao cômodo.
Assim que ele fechou a porta, encarei meu reflexo no espelho vendo minha pele totalmente corada e brilhosa. Tentei reduzir a suor com alguns lenços de papel por cima da minha penteadeira.
Contei até 10 e caminhei rapidamente até a porta, destranquei colocando a mão na maçaneta. Ao girar e abrir a porta, fiz o meu melhor sorriso encarando meu melhor amigo e vizinho com um capacete preto cobrindo seu rosto, deixando apenas seus olhos castanhos a mostra que queimavam de ódio.
