Pov PriscillaEstou me sentindo anestesiada. Eu sei que o carro está em movimento, mas não consigo prestar atenção em nada a minha volta. Mara está dirigindo e Nati está ao meu lado segurando a minha mão. É o único calor que eu sinto, pois todo resto está frio. A Mara me mostrou um vídeo feito pela Déborah onde Letícia basicamente zombava do quanto eu sou burra.
Lembrar da voz e de sua risada começou a me causar sentimento de raiva, fúria e ira. Mara queria acabar com ela por meios legais. Mas, isso não era o suficiente, não era o que eu achava justo no momento.
Priscilla: Me deixa no apartamento.
Mara: O que?
Natalie: Minha mãe já está fazendo suas malas. Não se preocupe.
Priscilla: Eu quero ir para lá agora! - Disse firme
Mara me olhou pelo espelho retrovisor e mudou o trajeto. Ninguém falava nada, quando chegamos Mara estacionou e eu sai rapidamente do carro.
Priscilla: Quero ficar sozinha.
Natalie: Pri!
Priscilla: Por favor!
Mara: Não vai fazer nenhuma besteira.
Priscilla: A pior que eu fiz foi casar-se com a Letícia.
Pude ver o medo nos olhos das duas, não podia culpa-las. A minha aparência não devia estar das melhores e eu sentia a raiva saindo de todos meus poros. Com certeza isso estava aparente, mas era mais forte do que eu.
Me afastei e fui até o apartamento sem olhar para trás. Tudo era silencioso e era para trazer paz, mas olhar para tudo me dava mais raiva. Procurei a Déborah, pois ela ficou de guardar minhas coisas. A encontrei no closet junto com uma pequena equipe de mudança empacotando minhas roupas.
Priscilla: Vai demorar? - Disse e eles se assustaram.
Déborah: Não! Estamos na última caixa. Está tudo bem?
Priscilla: Quero vocês fora daqui.
Todos me olharam com espanto, e foram saindo carregando algumas caixas. Segurei Déborah pelo braço.
Priscilla: Acompanhe eles até a saída e vai embora também. Não quero ninguém aqui. - Disse séria.
Déborah me olhou por alguns segundos e depois assentiu e se retirou. Entrei no closet e retirei umas joias da Letícia e minhas que ficavam trancadas no cofre. Guardei numa bolsa Chanel da Leticia e comecei andar pelo apartamento olhando o luxo que havia ali, tudo bancado por mim. Chegando no escritório abri meu cofre, e retirei dinheiro em espécie que guardava para alguma emergência.
Ao sair do escritório fui até a cozinha e a área de serviço e montei meu kit destruição. Voltei até o closet e iniciei a liberação da fúria. Comecei danificar as roupas de grife da Letícia. Joguei alvejantes em várias e fiz rasgos em tudo que vinha pela frente. Cada peça danificada me dava mais energia. Não me importei com o preço de nada, afinal era apenas dinheiro, era onde lhe causava mais dor.
Depois de danificar tudo no closet, eu ainda não estava satisfeita. Comecei a quebrar todas as peças valiosas que tinha ali na minha frente. Peguei um martelo e destruir o quarto inteiro. Decidir ir para sala esperar a Letícia e durante todo caminho fui destruindo o que tinha pela frente.
Sentei no sofá para esperar ela e comecei a imaginar o que eu deveria fazer quando ela entrasse por aquela porta. Peguei o telefone e liguei para portaria. Eu precisava de ajuda.
Levou um tempinho até que Letícia chegou e me olhou surpresa, olhando os vários objetos quebrados.
Letícia: Amore! Está tudo bem? – Disse hesitante
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Senhora Implacável
FanfictionPriscilla Pugliese uma empresária brilhante, que sonha em comandar a Pugliese Group, a empresa da família, porém sente a necessidade de sempre agradar os avós. Natalie Smith mulher batalhadora que traça objetivos bem concretos na vida Entre seus ob...