Uma CEO poderosa que teve que se anular para manter o filho vivo. Apaixonada por seu assistente dez anos mais jovem e com o sonho de ter uma família, passou por cima de tudo e o perdoou, uma vez. Ela lhe deu UMA CHANCE.
Um garoto prodígio, intelige...
— Sem formalidades, sou a Pilar, apenas Pilar, é um prazer conhecer vocês, sejam bem-vindos a família Arete. Peço desculpas por não estar presente na contratação de cada um, mas o filho desse homem aqui, me toma muito tempo. — Bati no ombro do Eduardo. Que me olhou com cara de safado. — Mas tenho certeza que só os melhores estão aqui, pois se passaram pela avaliação do Eduardo, da Bianca e da carrasca... — Todos riram e pareceram soltar a respiração, menos Adrian que parecia a cada segundo mais nervoso, mais pálido e angustiado.
— Estou vendo que já estão familiarizados com a Catarine. E espero que dispostos também, porque teremos muito trabalho. — Já aproveitei para engatar o início da reunião. — Tenho uma lista aqui de tudo que pensamos que precisamos, mas não somos profissionais, pode ser que precisemos de coisas que precisamos e nem sabemos que exista. Mas vamos nos sentar, preciso tirar muitas dúvidas, não quero que minha empresa fique vulnerável, por isso resolvemos ter nossa própria equipe de TI, já pensaram cair nas mãos de um golpista? A essa altura Andrei já estava roxo, verde, e mudando os tons.
Enquanto pedi para que Bia servisse água, café peguei uma dose de conhaque enquanto Eduardo me observava de perto. Havia duas mulheres na equipe, ambas muito bonitas, uma mais nova e a outra mais velho do que eu.
— Quem é seu ou sua opção para ser o coordenador da equipe? — Perguntei para Eduardo.
— Adrian, ele é muito bom, é muito bom trabalhando em equipe. — Minha vontade era de virar a garrafa todo do destilado, isso só poderia ser castigo. — É responsável, chega cedo, sai tarde. Mando e-mail e responde a qualquer hora, almocei com ele esses dias, e me falou sobre a mãe, as irmãs. É um homem de família, e que estava correndo atras de uma oportunidade.
— Se é tão bom porque está começando agora? — Olhava para o rapaz enquanto conversava com Eduardo, erámos adultos. Precisaríamos lidar com isso.
— Ele é do interior de São Paulo, trabalhava em uma empresa lá. Tinha receio de deixar a mãe, recebeu várias propostas de empresa de TI, mas me disse que era apenas para ser pião em empresas grande e consolidadas. Que estava esperando a chance de poder mostrar realmente o seu trabalho com chances reais de crescimento.
— Gostei, e qual a outra opção?
— A Carla, ela é muito boa, experiente, inteligente... — e teceu uma infinidade de elogios para a mulher mais velha, estava puta, minha vontade era de demiti-la imediatamente, senti meu rosto ferver. Eduardo parou de falar e me encarou com um sorrisinho cínico. Isso me fez sentir vergonha, e questionar se eu sempre desconfiaria, julgando todas as mulheres que tivessem que trabalhar o estar com ele, era horrível me sentir tão insegura. — Ah, provocadora, está com calor? Sabe que me deixa de pau duro quando fica assim vermelhinha. — Bia chegou perto de nós e comum sorriso lindo de anjo no rosto, rosnou:
