💕Apaixonada Pelo melhor amigo do meu pai - 14💕

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— Então por que aceitou o meu pedido? Por que fez amor comigo, sendo que pensava assim? — ele se aproxima ainda mais e ao me afastar, caio sentada na cama

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— Então por que aceitou o meu pedido? Por que fez amor comigo, sendo que pensava assim? — ele se aproxima ainda mais e ao me afastar, caio sentada na cama. — Eu te disse que não sou igual aos outros homens que te machucariam. Eu realmente te amo de verdade e nem ligo para o que os outros vão falar ou pensar sobre estarmos juntos. A única coisa que me importa é você — ele se abaixa, coloca a mão em meu rosto fazendo um carinho.

— Haniel, por favor... — digo e ele olha em meus olhos, se afasta, levantando-se e vai até a porta do meu quarto, parando com a mão na maçaneta, ainda de costas para mim.

— Sabe o que é engraçado? Você deu tanto ouvido a ela sobre o amor querer o bem e não prejudicar quem ama, que se esqueceu que ela não ama a ninguém. Mas você não pensou que quem ama quer estar perto, sente falta e não se importa com nada! Apenas quer viver o aqui e agora, que se explodam os outros. A vida é tão curta e corremos contra o tempo! O amor não é algo para se desperdiçar ouvindo as baboseiras de alguém, que nem ao menos, sabe o que é senti-lo. Eu não sou um cara que espera por muito tempo... esperei você por dez anos e não planejo esperar mais. Não quando você trocando o nosso amor por besteiras ditas e por conselhos de pessoas que nem ao menos, sabem o que é viver algo incrível e único — ele diz, abre a porta do quarto e sai. Não demora muito e escuto a porta bater lá embaixo.

Eu merecia ouvir cada palavra! Como fui idiota, burra por acreditar em tudo o que ela disse, duvidar do amor dele por mim e por pensar que, se vivemos o nosso amor, irei prejudicá-lo ainda mais! Fico pensando em tudo o que aconteceu entre nós, a carta do papai, as coisas que a Acsa disse e agora vejo a inveja em suas palavras. Me levanto, calço a minha pantufa e saio do quarto, desço as escadas correndo, abro a porta e saio na chuva. Os barulhos dos trovões, do vento, do mar agitado lá embaixo batendo nas rochas e os clarões dos relâmpagos cortando o céu me assustam.

— Hani! — grito e o barulho da chuva está alto, olho para os lados tentando ver onde ele está. — Haniel! — grito novamente e corro para a trilha que liga os dois terrenos. Estou com frio e desesperada.

Corro e, no meio do caminho, caio na lama. Me levanto e continuo seguindo. As luzes que iluminam o caminho piscam e, com toda a certeza, haverá queda de energia. Chego em frente à sua casa e está tudo em um breu total. Vou até a porta e bato várias vezes, mas ninguém sai.

— Hani, abra a porta! — bato de novo, mas ele não responde.

Me afasto da porta e decido voltar para casa. Vou caminhando pelo caminho e as luzes se apagam. Minhas lágrimas se misturam com a chuva. Estou encharcada, meu joelho está doendo, está frio. Mas o pior de tudo é saber que o perdi. Ele disse que não iria me esperar...

Quando estou quase chegando em casa, escorrego novamente na lama e ali fico. Tudo está escuro, porém as luzes se acendem. Acredito que o gerador ligou. Me levanto e caminho descalça, pois nem sei onde minha pantufa foi parar. A perdi no primeiro tombo. Caminho até o banco que fica na beirada do penhasco e subo na madeira de proteção, ficando do lado de fora. Olho para baixo e as luzes presas na parede do penhasco iluminam o mar escuro abaixo de mim. Sento-me na proteção e fecho os olhos, mas assim que os abro sinto meu corpo ser puxado para trás e grito, sentindo um corpo quente e musculoso embaixo de mim.

— O que está fazendo? Está louca?

— Como assim? — digo e me viro, com ele ainda me segurando firme contra contra o seu corpo.

— Você estava pensando em se jogar?

— Está louco? Claro que não! Eu sempre faço isso para me acalmar ou refletir — fico olhando para ele.

— Refletir?

— Sim! Me perdoe, amor — levo minhas mãos para o seu rosto. — Fui muito tola, infantil, idiota e ingênua por te deixar, por acreditar naquela cobra invejosa e... — ele me interrompe com um beijo. Me entrego, tentando matar a saudade que sentia dele, mas ele se afasta.

— Vamos levantar e sair da chuva. Estamos todos sujos de barro — sorrimos e nos levantamos. Corremos para entrar em casa. Assim que entramos, puxo-o para irmos ao banheiro do andar de baixo.

Tiro minha camisola molhada e suja de lama. Ele tira suas roupas e entramos debaixo do chuveiro.

— Ai! — digo, assim que ele passa algo no machucado do meu joelho e assopra para que pare de arder

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— Ai! — digo, assim que ele passa algo no machucado do meu joelho e assopra para que pare de arder. — Onde você estava? Eu te chamei, fui até a sua casa.

— Eu estava no sótão, preparando o gerador. Fui avisado da tempestade e do risco de faltar luz na ilha, por isso saí daqui e fui deixar tudo ligado para quando a energia acabasse, você não precisasse sair na chuva — ele diz e termina de colocar um curativo de unicórnio no meu joelho.

— Obrigada!

— De nada. Em breve, seu joelho estará como novo... — interrompo-o colocando meu dedo indicador em seus lábios.

— Não é por isso que estou agradecendo. Obrigada por me proteger, amar e cuidar — digo, retirando meu dedo de seus lábios e fazendo um carinho em seu rosto.

— Eu disse que seria cuidadoso com você, meu amor. Que cuidaria do seu coração, do seu amor e do seu corpo. Prometi que nunca iria te machucar e sempre priorizaria sua felicidade. Eu te amo, Mali, mais do que pode imaginar — ele diz e me beija. 

Subo em seu colo, colocando uma perna de cada lado, e ele segura minha cintura. Mas me afasto, olhando em seus olhos.

— E eu prometo ser egoísta em relação ao nosso amor! Sempre o colocarei à frente, sem duvidar do que sentimos, cuidando dele com tudo o que tenho e sou! — ele sorri, fazendo com que suas covinhas apareçam, e faço um carinho em seu rosto. — Eu te amo, Haniel, e agora, sim, o príncipe está com a sua princesa prometida.

— Prometida?

— Sim.

— Por quem? — diz, passando sua mão sob a barra da minha camiseta, que está um pouco erguida. Seus dedos deslizam devagar sobre a minha pele, e meu corpo começa a esquentar.

— Pelo meu coração, há muito tempo — digo, e ele me puxa, me beijando.

Ele se levanta comigo no colo, sem parar de me beijar. Subimos as escadas, indo para o quarto.

APAIXONADA PELO MELHOR AMIGO DO MEU PAI.Where stories live. Discover now