Oito

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Boa leitura

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Boa leitura...

Jeon Jungkook

Já eram sete da noite quando Mingi resolveu tocar a campainha. Jimin ainda estava dormindo tranquilamente no sofá e sei que ele não se importaria se o garoto viesse aqui.

Abro a porta e posso ver por seu semblante que ele realmente estava chorando e pelo conjunto de moletom azul que ele estava usando e o cheiro de shampoo recente em seu cabelo molhado, ele havia tomado banho antes de vir para cá, por isso que a princesa demorou.

E pela expressão de cachorro sem dono, estampada em seu rosto, só ressalta a certeza que Mingi estava aprontando.

- Entre, venha na cozinha, estou fazendo o jantar. - Peço fechando a porta assim que ele entra olhando tudo ao redor encantado. - Me ajude a cortar algumas cebolas.

Essa é a minha maneira de me comunicar com ele. Mingi é fechado com seus sentimentos, tímido e não gosta de incomodar ninguém com isso. É uma barreira que o impede como se o mundo fosse julgá-lo por se abrir.

- Fui ver meu pai. - Ele vai direto ao assunto. - Consegui seu endereço com uma conhecida dele. - O garoto fez uma pausa respirando fundo. - A mulher me informou que seu nome era Lee e o mesmo era dono de um grande escritório de advocacia aqui em Seul. Fiquei curioso e pedi para Hong ir comigo até a empresa dele. - Mingi dá de ombros. - Não sei se isso foi uma boa ideia, mas quando cheguei lá. Quando perguntei... - Ele começa a chorar. - Sungjin... Meu pai, o cara que achei que era um herói, disse com todas as letras que não queria um filho, Jungoo... - O mais novo continua a cortar as cebolas com as mãos trêmulas. - Por isso que minha mãe foi embora, o próprio pediu para ela abortar, com o pensamento de que um filho iria acabar com a vida deles... - Ele fez uma pausa apertando os olhos. - Se não fosse pelos seguranças na recepção, Hong teria socado a cara dele...

Senti meu sangue ferver, nunca em toda minha vida senti raiva de alguém que não conheço como agora. Não posso dizer que meus pais também não foram uns cuzões, mas sempre que precisei eles estavam lá por mim, nosso lema é; amar a distância e brigar quando se está perto.

- Olha para mim, Mingi. - Com cuidado ele parou o que estava fazendo para me encarar. - Seu pai é um escroto, um grande cuzão, ninguém precisa da porra de um homem desse. - Me aproximo do garoto, que apesar de parecer tranquilo, carregava magoa em seus olhos, é duro escutar certas coisas. - Afinal, ele não sabe o filho forte, inteligente e foda que ele tem, nem precisa saber. - O abraço em forma de conforto. - Você não precisa dele se tem a mim, sua mãe e o Hong.

- O Hong não é meu namorado. - Diz fazendo um bico adorável.

- Não, mas ainda vai ser. - Continuamos a fazer a comida e vejo a estrutura de Jimin parada na porta assim que me viro.

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