Capítulo_11

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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O ômega, ainda sonolento, tentou espreguiçar-se como sempre fazia em sua cama, porém não fora possível. Estava preso pela cintura.
Hongjoong abriu os olhos lentamente, tentando lembrar da noite passada, enquanto sentia os braços firmes de Park Seonghwa rodeando sua cintura, e sua respiração batendo contra sua nuca, causando uma sensação gostosinha em sua pele.
Estava pensando demais, sem sucesso, quando escutou uma risadinha vinda de Seonghwa, que o apertou ainda mais e aspirou contra seus fios escuros.

- Bom dia - sua voz ainda estava rouca e sonolenta. Levou seus lábios até o lóbulo da orelha do ômega, para beijar e puxar com os dentes. Percorreu uma linha invisível na pele amorenada com os lábios, até parar no ombro dele, onde deixou uma mordida.

- B-bom dia, Seong - gemeu baixinho. Fechou os olhos novamente, pela vergonha, encolhendo-se. Por debaixo da coberta, Seonghwa escorregava uma de suas mãos até o abdômen de Hongjoong, que arfou em desejo.

Retardado pelos feromônios de Seonghwa, o ômega tentava a todo custo lembrar-se da noite anterior. A chave para isso, fora o alfa lhe virar na cama, deixando-o empinado.
Estavam sem roupas, e em ambus, marcas pintavam suas peles em roxo, além de mordidas.

- Tão delicioso - sussurrou, encaixando-se atrás de Hongjoong, curvando por cima dele, para alcançar a nuca imaculada - lembra-se de ontem a noite? - o ômega concordou com a cabeça, com a bochecha contra o travesseiro. Seonghwa deixou um aperto em uma de suas nádegas - então sabe que está na minha casa - usou ambas as mãos para separar as bandas do ômega, deixando-o ainda mais exposto - e que podemos fazer muito barulho novamente. -
Sem prolongar, Seonghwa enterrou-se em Hongjoong, pressionando contra seu ponto doce, para sair e repetir o ato diversas vezes, em lentidão.
Hongjoong apenas conseguia gemer em deleite, tremendo todo seu corpo por debaixo do alfa, que mordiscava sua nuca, mas não mordendo de fato.
Perguntava-se do porquê ele não mordê-lo.

[...]

Yunho não dormiu.
Permaneceu a noite inteira acordado velando o sono de Yeosang que dormia em sua cama. Vez ou outra, cochilando sem querer, e logo voltando a seu posto.
Olhava encantado para o ômega dormindo, admirando cada mínimo traço de seu rosto bonito.
Assustava-se com o pensamento de o que iria acontecer se não tivesse chegado a tempo. Se não conseguisse encontrá-lo e o salvado.

Diferente de antes, o cheiro dele agora permanecia fraco, denunciando que o efeito da droga já passava.
Mas claro, ele teria de se hidratar muito para que tirasse tudo de seu organismo.
Estava quase dormindo novamente, com o relógio marcando 7h da manhã, quando viu os belos pares de olhos castanhos de Yeosang em si, ainda com eles entreabertos, pelo cansaço que sentia.

- Yu - sussurrou o apelido, enquanto tentava estender a mão para ele. Yunho se aproximou rapidamente na cama, se ajoelhando para ficar pertinho de Yeosang - parece um gatinho - sorriu bobo, levando sua mão até as medeixas de cabelos escuros do alfa. Sentia-se lento ainda, mas estava melhor - tão bonitinho.

- Quer água? - perguntou, sem se distanciar das mãos do ômega, gostando do carinho que recebia, e dos comentários fofos.

- Adoraria - riu, virando-se na cama, para se cobrir novamente com a coberta e encolher-se. Estava parecendo uma criança que não quer sair da cama.
Yunho sorriu, assentindo com a cabeça, para se levantar e sair do quarto, indo em direção a cozinha.
Não demorou para voltar. Estava muito cansado, mas tinha prometido a si mesmo que cuidaria de Yeosang.

- Aqui, sua água - disse, mas o ômega não se mexeu - Yeo, água

- Não me chame assim - se sentou, fazendo beicinho com os lábios - sabe que não gosto.

- Mas se eu não tivesse, você não sentaria. - disse sério, entregando o copo.
Discretamente, bocejou um pouco, esfregando os olhos.

- Você não dormiu? - escutou o ômega perguntar. Iria mentir, mas antes que fizesse algo, Yeosang puxou-o pela nuca, aproximando seus rostos.
Sentiu que, provavelmente, havia ficado vermelho - está com olheiras - Yeosang disse irritado.

- Não se preocup-

- Venha aqui - levantou a coberta ao seu lado.

- Como?

- Deite ao meu lado. Sei que não me fará mal algum. Eu confio em você - deu batidinhas ao seu lado.
Yunho soltou uma risadinha. O ômega estava certo, mas ainda sim, aquilo era vergonhoso.

Mesmo que fosse alfa, era fraco por aproximações. Ainda mais quando fossem com a pessoa que gostava.
No final, deixou-se deitar ao lado dele, petrificando ao senti-lo se agarrar em si e encolher-se em seu peito.
Iria continuar daquele jeitinho, parado, se não tivesse escutado os protestos de Yeosang novamente.

- Me abrace logo. Estou com frio e você é quentinho - o ômega enroscou uma de suas pernas nas suas.

- Claro. Vou abraçá-lo - sorriu, passando seus braços pela cintura do menor, o abraçando. Logo, pegando no sono, sentindo o calor e cheirinho gostoso que ele emanava, tão pertinho.

[...]

Era cedinho quando Wooyoung começou a acordar. E como no primeiro dia na mansão, achou que estaria sozinho na suíte, no entanto, sentiu estar preso pela cintura.
Virou-se um pouco, tendo a visão de San atrás de si, com um de seus braços por cima de sua cintura, o prendendo contra seu peito forte e definido.

Ficou olhando o lúpus dormindo, até o celular dele começar a tocar o despertador. Achou que, com ele acordando cedo e agarrado a si, ele estaria de mal humor, resmungando e o empurrando para longe. Achando isso, encolheu-se rapidamente.
Porém, Choi apenas coçou seus olhos cansados, enquanto puxava Wooyoung ainda mais para si , afundando seu rosto nos cabelos loiros dele, para aspirar seus feromônios.
Pela primeira vez, um cheiro doce de ômega não parecia enjoativo ou forte demais. Então foi instintivo se aproximar para deliciar-se do aroma de Wooyoung.
Além disso, havia dormido maravilhosamente bem, agarrado ao ômega a noite.

- N-não está irritado? - escutou Wooyoung perguntar baixinho. Deixou-se rir um pouco, para suspirar alto e exagerado, para sentar-se na cama em seguida. Wooyoung o olhava curiosamente para ele, vendo-o levantar.

- De fato, estou bem - deu de ombros. Seu lobo parecia quieto demais. Normalmente, acordaria de muito mal humor, e com uma noite mal dormida. Mas, agora, sentia-se leve e devidamente descansado - temos afazeres hoje, então quero que se arrume - disse após voltar do banheiro - nada formal. Não se preocupe.

- Certo - assentiu, para levantar-se também e ir em direção ao banheiro.
San fechava um relógio em seu pulso, distraído, quando uma batida na porta foi escutada.

- Entre - respondeu.

- Está de pé o que combinamos? - era seu pai que abrira a porta.

- Sim. O levarei para sair e escolher junto dele - suspirou. Mesmo que não estivesse tão negativo sobre o casamento como antes, ainda sim não sabia como agir e como iria se acostumar.

- Certo. Desejo um bom dia a vocês! - soltou um grande sorriso, antes de fechar a porta e ir em direção às escadas.

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Um Omega para o primogênitoWhere stories live. Discover now