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VICTORIA

Estava quase terminando meu desenho e creio que o treino também já havia acabado a um bom tempo. Por isso, recolhi meus materiais e fui a procura do senhor Xavi.

Minha mente estava gritando tanto para voltar pra casa, que fui abrindo qualquer porta a procura de meu Padrinho.

Até que eu abri um porta um tanto interessante.

—Tá fazendo o que aqui? —O mesmo menino de meu desenho pergunta curioso.

—Me desculpa, mas estou procurando o Xavi. —Involuntariamente, meu olhos não conseguem olhar os seus, mas sim, se fixaram no seu lindo e definido abdômen.

—Bom ele não está aqui. —Ele parece perceber meu olhar já que escuto um riso nasalado vindo de sua parte. —Gostou? Que uma foto? Ou quem sabe um lencinho. —Diz com um sorriso travesso nos lábios. E só aí eu consegui olhar em seus olhos.

—Idiota. —Digo mais para mim do que para ele. —Obrigada, mesmo assim. —Agradeço e saio do vestiário.

Volto a minha empolgante procura de Xavi Hernández. Juro, o ct não é tão grande assim. Onde esse homem se meteu?

⊰✯⊱

Já cansada de procurar por ele, me rendo e caminho até o estacionamento.

Um vento forte bateu, me fazendo derrubar todas as folhas soltas de meu caderno. Por isso ele deveria ter ficado dentro na bolsa.

Me agacho para  para poder pegá-las e ouço passos. Quando pensei que já havia recolhido todas, vejo a última na mão da única pessoa que não precisava ver.

—Quem é? —Ele pergunta virando a folha para mim.

—É uma pessoa qualquer. —Respondo simples.

—Eu sou uma pessoa qualquer, pra você?—Por algum motivo, essa frase fez meu corpo se arrepiar todinho, talvez seja o vento gelado que está fazendo aqui.

—Não disse que era você.

—Acha que eu não me conheço? —Ok, aquele era um ótimo argumento. —Por que me desenhou?

—Estava entediada, e como disse, desenhei uma pessoa qualquer.

—E por que eu não acredito em você. —Se aproxima.

—Não preciso que acredite em mim. —Ele se aproximava cada vez mais. O que ele estava fazendo?

—Entendo, mas devo admitir. —Ele estava próximo, próximo até demais. Dava para sentir sua respiração em meu rosto. —É um ótimo grafite. —Estende sua mão até meu cabelo, tira dali uma folha e o arruma.

—Obrigada.

—Pretende evoluir?

—Na verdade sim, me inscrevi para um intercâmbio de artes visuais em Londres, mesmo sabendo que não vou passar.

—Por que não passaria? —Quando menos percebi, estávamos caminhando juntos.

—Não sou tão boa assim.

—Ta brincando? Nunca vi alguém desenhar assim na minha vida. E afinal, um curso não é para aperfeiçoar? —Isso me fez pensar.

—Pois é, mas mesmo que eu fosse aceita, não sei se iria.

—Medo de avião?

—Não, eu estou me dando tão bem aqui agora, consegui me adaptar finalmente. Não quero ter que passar por isso de novo, ainda mais sozinha.

—Mas nesse caso vale a pena, não é?

—Bom, talvez.

—Eu já vou indo, quer uma carona?

—Eu aceitaria, mas vou com Xavi.

—Certeza? Pelo visto, ele não tem pressa para voltar. —Isso era verdade, eu realmente queria estar em casa.

—Certeza, mas obrigada. Ah, e eu nem me apresentei, sou Victoria.

—Eu sei, você é muito falada entre os jogadores.

—Sou é?

—Sim, mas de um jeito bom, prometo. E eu sou Pablo.

—Eu sei, bom, é difícil quem não saiba. —Ele dá um riso desajeitado.

—Tchau, então. —acena e entra em seu carro.

Me sento no meio fio derrotada a espera de meu padrinho.

Me sento no meio fio derrotada a espera de meu padrinho

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Bom dia/tarde/noite.
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@autoramah

La Luna - Pablo Gavi  Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin