Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Meus pés estavam em cima de uma pequena mesa feita de vidro e pernas de madeira, enquanto minha boca sentia um gosto um pouco forte de café. Meus olhos encaravam a televisão enquanto os noticiários passavam.
Eu tava bem entediada, como sempre nesses últimos dias, não tinha muito o que fazer.
Mas, minha atenção foi chamada novamente pra televisão. Eu parei o que fazia quando as notícias mudaram para uma morte extraordinária e "trágica".
— e hoje, fomos confirmado sobre a morte do bilionário, Reginald Hargreeves. – Apresentadora.
Uma das minhas sobrancelhas se levantou e eu analisei bem o rosto daquele velho que aparecia na TV. A Apresentadora falava sobre o que tinha acontecido com ele, como morreu e sobre os pêsames. Mas eu não conseguia prestar atenção em nada do que ela dizia.
Ele morreu?
Um sorriso pequeno e involuntário se formou nos meus lábios. Confesso que fiquei chocada com o que vi, mas nem um pouco triste. A morte desse cara não me afeta em nada.
Faço um pequeno bico ao ser interrompida dos meus pensamentos pelo meu celular que começou a tocar.
Olhei o número que aparecia na tela, mas era desconhecido. Mesmo assim, eu atendi. Levei o celular até a minha orelha e esperei alguém falar.
— oi, oi. Tem alguém ai? – ??? A pessoa fala do outro lado da linha.
Essa voz me lembra uma pessoa, mas ao mesmo tempo que me lembrava, também me parecia diferente.
— alô? – S/n.
— S/n? – ???
— eu. Qual foi? – S/n.
— irmãzinha!! É o Klaus. – ???
Me mantenho surpresa. Por que meu irmão tão distante me ligaria agora?
— Klaus? Por que essa ligação do nada? Como sabe o meu número? – S/n.
— não viu os noticiários? Ta em todos os canais. – Klaus.
Ele ignorou minha última pergunta. Mas eu sabia como esse cara era, ele deve ter roubado informações. Ou, por pura sorte, achado sem querer.
— acabei de ver. – S/n.
— te liguei porque os outros vão fazer uma cerimônia de despedida pra ele. Cê vai? – Klaus.
— cerimônia de despedida? – dou uma risada forçada. — fala sério.
— eu to aqui pra te convidar. Luther ia te chamar, mas eu me voluntarieiporque queria falar com você! Eae, cê vem?