Teto de vidro

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Conto


Bom dia roubei o gravador do Durã meu nome é Tairus e não tomo remédio, por que não adianta eu nasci na Antiga América Brasil, muitos de nós na verdade, pois a Salvacion não passou de uma ideia desesperada de sobrevivência e como toda ideia teve contratempos a cena detalhada na caverna vem da minha mente, estive nas histórias de Durã o tempo todo a pessoa que empalou os bandido fui eu, ele precisava apresentar instabilidade Durã é claro, o conceito de loucura é uma imbecilidade eu sou igual, comum minha personalidade vem do conceito de perdas e desconfianças, sou mulato pobre nasci em um País desfavorecido, estive na história de todos, o louco que matou os seguranças sou eu, salvei a Redina, para todos ela precisava morrer sabe fizeram isso comigo e Durã nos usaram e a ordem era matar, nos usaram e quando não precisam mais. Vou contar uma história que tal?

"No complexo norte da guarnição 16 deixavam cair migalhas de pão, enquanto levavam uma tonelada de ração militar, no entanto para os generais levam pão, parece incoerente a cena, mas a lama era densa. A terra clamava por água, mas tinha lama talvez por vingança a terra em sua raiva passava água aos céus e inundava somente aquele local, os próprios soldados sedentos lavavam a terra com joelhos socados com pele e sangue, com a esperança na bagagem de pegar tal lama e sugar cada gota maldita de água nela até ficar seca. Na noite passava o frio então por fim viram a mim em forma de esperança largaram a caixa na lama após o ataque, crianças, órfãs de guerra sedentos para saquear para prover nossa vida, a base chega, abre o caixote e separamos a comida, um plano conhecido no exército como traição se forma mini soldados se mostram a frente de batalha, sua motivação fome e raiva, dois combustíveis que leva o mundo deles. O objetivo: Sobreviver a qualquer custo. O pagamento é comida e água, os ataques consistiam no alimento extras para os generais, a guerra mudava o exército passava mas a fome não um dia uns desses grupos de crianças não teve sorte ou teve talvez, ao invés de alimento acharam explosivo e mapas com papeis então isso aconteceu. 06:30 da manhã um massacre acontece o orfanato é construído para os que sobraram e para onde iam andando com pé surrados correm e entram na casa três crianças dois menino e uma menina, a menina era Papa pois só pensava e falava isso:

_Todo mundo pensa no que não tem ou quer ter.

_E por que te chamam de piolho? Piolho um dos dois pirralhos que entra casa a dentro vasculhando comida e olhando se havia destroços de guerra, (soldados), serio manda Canto ir logo, chama-se assim pois ia sempre por canto para chorar, os dois sobem enquanto puxavam a pequena para cima, ao chegar o telhado, olha tudo pega um cobertor velho, manda os dois menores se esconderem no porão.

_A Papa tá mal Piolho vamos dormir aqui em cima, ela não pode de novo.

_Se me obedecer conto para vocês por que me chamam de Piolho, estamos na mira dos aviões Canto. Pega um colchão surrado e mofado, e um por um se enfia embaixo da casa, e o mais velho fala:

_Cuidado para não se cortarem, querem que eu conte a história do Piolho Demônio?

_Conta!! A menina de 5 anos ria ouvindo a história, quando ela dorme Canto fala:

_Pensei que te deram esse apelido por que você pegou de um otário do sul e como não lavava a cabeça era sempre que pegava aquele bichos malditos e ficava chorando e gritando:

_Tia os bichos estão me comendo. Pegando da mochila, joga na cara do outro uma ratazana fala:

_Cala a boca e manda para dentro, precisamos achar algo para ela comer se ela comer isso, capota na hora.

_Achei uns tomates, perto do trem.

_Perto do fronte seremos fuzilados se chegarmos sete quilômetros de lá.

_Ela está vermelha.

_Com febre.

_Não temos escolha, se não comer de verdade amanhã ela morre. A manhã veio os três se encontravam correndo, olhando para cima confusos:

_Estão atacando o próprio avião?

_E o que a gente tem a ver com isso Canto?

_Calma ai Piolho é que eles e nós estamos no mesmo lado.

_Comemos ratos e eles pão que lado de merda é esse? Levantam para olhar veem uma passagem para o subsolo, entram na primeira porta que encontram, olhando para o terreno pensa como transpassar o emaranhado de minas então Canto fala:

_Rato.

_Está com fome ainda? Papa bate com a testa na perna de Piolho:

_Eu too.

_Desculpa nós comemos essas coisas por que estamos acostumados da última vez você quase morreu, não podemos arriscar.

_Fominha.

_O pamonha que hora em falar em comida!

_Pamonha onde?

_Não Papa não tem pamonha. Enquanto conversavam Canto agiu pegou um rato no esgoto e amarrou um pau atravessado e uma corda em volta do animal e o lançou no campo de minas, o animal correu ao se libertar das garras da criança e no fim Canto grita:

_Abaixa! O rato passa encima de uma bomba, o dois maiores correm Piolho carrega a menor de cavalinho.

_A situação mudou temos que chegar no tem esquece os tomates!

_Por que Piolho?

_Eu sou o mais velho obedece! Chegando no canteiro de tomates, Canto amarrota a roupa com tomate, entrega para Papa que estava desmaiada.

_Vou fazer uma Sopa! Ouvem barulhos homens de metralhadoras aparecem no breu, ao avistar as crianças começam atirar a esmo, o que parecia difícil ficou basicamente impossível, o que pareceu o fim acabou no começo:

_Você se lembra do avião trazendo chocolate para criança na guerra? Ao perguntar isso um avião aparece na penumbra jogando para a terra barras de chocolate e atirando nos soldados, os pequeno caíram deitados no fundo de uma trincheira, Canto olha para Piolho e o vê sangrando:

_Piolho! Quando, como?

_A ideia do rato foi muito boa...

Um ferro enfincado no corpo do garoto faz sangue jorra como lágrimas de Canto.

_Destroços?

_O ferro que segurava o arame...He,He...Vou morrer.

_Droga... Entregando uma barra de chocolate para Canto, Piolho olhou para o lado e estagnou o olhar, pegando a pequena Papa, carregando-a nas costas tenta chegar no trem, quando quase são fuzilados, vendo isso os dois caem os soldado descem o trilho e passam a trincheira.

_Merda era uma das nossas do orfanato, olha a roupa. Uns dos soldados olha para Papa e verifica os pontos vitais.

_Morreu de inanição.

_Que merda! O capitão vai ficar uma fera. Um raio azul no céu limpou as nuvens, e uma voz: --Todos irão pagar!!! A barra de chocolate derrete o trem, virou fumaça, uma luz azul passou pelo soldados e derreteu as armas e transformou tudo em pó. Na base sul o general é chamado e:

_O que foi general a base norte foi aniquilada.

_Nossa forças eram fortes mas não tanto. Arrume um jato.

_Impossível o que aconteceu com todos, a tecnologia tudo referente a energia, estamos no escuro.

_Eu não esperava essa!? Vamos do jeito antigo. Duas horas depois o general aperta o freio da bicicleta e olha uma cratera gigante que não se via o fundo, quando o trem chega, o homem fica abismado com a cena um garoto de sete ou oito anos emanando energia pura e depois da explosão de raiva ele cai desmaiado.

_Assustador os soldados que não cagaram nas calças podem pega-lo. Precisou de sete guarnições, 200 soldados, após do soninho de beleza, para conter Canto o chamaram de Vaga-lume pois emanava luz verde do corpo".

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Poesias e contos de Ubiratã: Corte de EspinhoWhere stories live. Discover now