capítulo XXXIII

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Cristian narrando
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Passei um tempo vendo maite se esconder pelas sombras para perseguir meu irmão, mas não importava o quanto eu tentasse alertar cristopher, ele estava cego de paixão e não me ouviria.

Quando soube que o pais de dulce havia sido preso enquanto cristopher estava em sua missão para ser preparado para o casamento real, eu sabia naquele momento de que tinha que fazer algo.

Fui ate a casa de dulce, avisar-la e a sua mãe sobre oque estava sendo armado para ambas, não poderia deixar que tamanha injustiça prevalecesse.

No momento em que vi dulce sabia que devia protegê-la, tanto de seus sentimentos por meu irmão, do qual o mesmo partiu seu coração, tanto das loucuras de maite, e depois de uma longa conversa, consegui convencer-la de fugir para longe de atenas.

Mas para onde eu a levaria? Onde ela estaria segura, pensei imediatamente no meu reino.

Reino esse do qual eu estava sendo privado de governar, já que tudo seria de cristopher, tanto atenas quanto encantia, devo admitir que um certo sentimento de raiva por ser privado de algo que era por direito meu me consumiu.

Mas ainda assim, não podia deixar de ajudar meu irmão a se manter bem, mesmo que ele tivesse que se casar com a mulher mais fria e cruel de todas.

Escondi dulce nas cavernas atrás da cachoeira, passaria a noite para buscar-la, deixaria a mesma em encantia e antes da coroação de cristopher junto a ligação dos reinos eu já a teria tirado de lá.

Como sempre gostei de viajar pelos mares e conhecer novos reinos, sabia bons lugares onde dulce poderia recomeçar sua vida longe de toda essa história de bruxas, junto a tirania de maite.

Volto para o castelo de atenas, devia manter as aparências pelo maior tempo possível até que pudesse sair, passando pelo salão principal, junto a sala da espada, esculto as vozes do rei Artur junto a de maite.

_ preciso casar-me de uma vez papai_ ela reclamou com sua voz estridente e enjoada.

_ calma princesa, você ira se casar, esses inbecis acham que esse casamento iram beneficiar a eles, mas nós e quem seremos os beneficiados._ disse o rei Arthur. Continuo escondido enquanto os esculto falar.

_ mas e se souberem que..._ ela não termina sua frase pois seu pai a interrompe.

_ ninguém saberá de nada, e fique calada maite_ diz Arthur com a voz irritadisa e a mesma resmunga algo.

Já não conseguia mais escutar oque eles estavam dizendo, pois suas vozes ficaram distantes, oque eles estavam escondendo?.

Me pergunto porque tanta insistência em nosso reino, havia algo a mais nessa história, algo que ainda não sabia, precisava investigar sobre...

Passei o restante da tarde testando vestimenta para o casamento de meu irmão, era comum que toda a família prestasse suas bênção para que o casamento fosse abençoado por Deus.

Depois de algumas horas ouvindo o padre falar sobre a cerimônia, e sobre o quão importante seria a caçada que haveria depois me deixou preocupado, faltavam pouco menos de uma hora para que eu pudesse sair do Palácio.

Estavamos em um jantar real, onde todos eram falsos um com outro, os Reis sempre em sua ponta da mesa mostrando soberania, os lordes e a corte sentados em vossa volta, e tudo o seu ar desprezível e enjoativo jorrando sobre um único assunto, o casamento real.

Tentei não vomitar quando maite se gabou de ser a futura rainha, e sobre como ela governaria com punhos de ferro o reino, fazendo com que os mais pobres, a nobreza e todo o reino tivesse que pagar um imposto ridiculamente caro, fazendo assim com que famílias que não tinham quase nada, ficassem na pobreza estrema.

Pobre povo, colocando minha cabeça para pensar talvez não fosse tão ruin se eu aproveitasse a oportunidade e fugisse com dulce de uma vez. Mas sabia que ao abdicar de minhas raízes estaria cometendo um grave delito que não teria mais volta.

Passado mais duas horas depois do jantar, as luzes do reino já estavam apagadas, o castelo com quase nenhuma lamparina acesa, pego a bolsa com alguns mantimentos, minha espada e cobertores para o frios.

Saio do castelo e vou em direcao ao estábulo, tento ser o mais silencioso possível para não assustar os outros animais e não atrair a atenção dos guardas para mim.

Assim que encaixo a cela no cavalo, e amarro as sacolas junto aos cobertores, monto meu cavalo e desamarra outro para que dulce pudesse usar, era um cavalo preto de crinas enroladas.

Cavalgo em meu cavalo enquanto o de dulce estava amarrado ao meu nos seguia, passo pela grande floresta de atena e em menos de meia hora ja estava próximo a caichoeira.

Deixo os cavalos beberem agua e descansarem, e vou até a caverna onde dulce esta escondida, levando junto a mim uma lamparina e alguns mantimentos, pois enquanto jantava imaginei que dulce pudesse sentir fome.

_ voce voltou_ disse dulce assim que me vê.

_ disse que voltaria, trouxe comida para você, imaginei que pudesse sentir fome_ digo entregando a bolsa para a mesma.

_ não precisava ter feito tudo isso por mim, mas obrigada cristian._ ela veio até mim e me abracou, foi estranho, nunca fui abraçado em toda minha vida.

_ não...não precisa agradecer _ digo linoando a garganta, meio desconfortável com sua aproximação.

_ não gosta de abraços?_ perguntou dulce.

_ não é costume abraçar ninguém no Palácio, a uma regra do rei explicida sobre tocar nos herdeiros dele então nunca fui abraçado._ digo desconfortável.

_ isso e triste, todos merecem um abraço _ ela fez uma carinha triste_ sinto muito que sua infância não tenha sido boa.

_ oque te faz pensar que não foi?_ pergunto confuso.

_ voce não podia receber abracos, aposto que não podia brincar com outras crianças também certo?_ ela diz e acento com a cabeça.

_ de fato, nunca pude me relacionar com outras crianças tambem_ suspiro e me levanto_ coma dulce, voce vai precisar de forças para a viajem que vamos fazer.

_ voce seria um bom rei_ ela diz e se senta em uma das pedras_ tenho certeza que não seria um tirano.

_ obrigada por sua confiança na minha liderança.
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Oi voltei, e todos os erros serão corrigirdos em breve

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