- Capítulo 04 -

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O Bispo ficou sabendo pelos seus capangas da prisão que os dois fugiram, porém ele sabia exatamente para onde eles estavam indo.

Se aproveitando disso, ele usou seus meios para avisar ao FBI que os dois agora são fugitivos e que eles irão para o baile de máscaras do milionário Poe durante a noite para conseguirem roubar o segundo ovo.

Ele agora só tinha que esperar os agentes morderem a sua isca novamente.

( . . . )

Os fugitivos decidiram ficar em um hotel em Valência, já que era o local que aconteceria a festa. Obviamente que antes de entrarem no hotel os dois tiveram que trocar as suas roupas de prisioneiros.

— Você bem que poderia ter escolhido uma roupa melhor para mim, né? Mas não fico admirado que seu gosto por roupa seja tão ruim já que você anda com essas faixas horrorosas enroladas pelo seu corpo.  — O Chuuya murmurou olhando para a roupa que estava usando agora, nesse momento sentado no sofá da sala, tentando descansar os seus nervos depois desse dia extremamente longo.

— Você só tá dizendo isso porque não está usando nenhum chapéu na sua cabeça para ficar cobrindo essas entradas que você tem. — Ele responde irritado, mas logo abre um sorriso quando vê que já está deixando o outro puto. — Não sabia que você tinha tanta insegurança assim com sua calvície, fique tranquilo, muitos homens passam por isso---

O Nakahara não diz nada, apenas dá uma cotovelada no estômago do outro já que ele estava sentado perto dele no sofá, fazendo com que ele xingasse de dor.

O Osamu abre a boca para reclamar enquanto ainda estava com as mãos na parte dolorida:

— Qual o seu problema, porra?! Não deu tempo para acharmos um chapeuzinho de merda para você! Além de que isso acabararia chamando atenção demais, pois seus antigos colegas de trabalho sabem que você usa aquele tipo de chapéu brega! E você ainda tem esse seu cabelo estupidamente ruivo!

Essa reação fez o ruivinho abrir um sorriso satisfeito, retrucando:

— Olha só, você finalmente reagiu como alguém normal após apanhar. Eu estava realmente achando que você era apenas um viado masoquista.

— Mas eu sou um... — O deliquente resmunga enquanto ficava normal já que tinha parado de doer.

— Uau, que novidade. — O ex-policial diz sem um pingo de emoção sendo totalmente irônico, logo se levantando para vasculhar a geladeira do hotel e vê que ali dentro tinha um vinho, então ele se animou e pegou uma taça para si para começar a beber enquanto voltava para o sofá, ficando na ponta distante do moreno.

— Você é tão mau. — O mais alto reclama enquanto assistia o baixinho abrindo a bebida e começando a beber.

— E você é irritante, chato, insuportável, desagradável, infernal, horrível, péssimo, detestável, abominável, odioso, cansativo, impertinente, inconviente, intrometido e medíocre.

O maior ouve tudo atentamente com um sorriso travesso, em seguida falando num tom meloso:

— Fico até emocionado em saber que você pensa tanto assim em mim.

O ex-investigador o olha de soslaio com a expressão cansada, ainda dando alguns goles no álcool.

— Esqueci de dizer que você é cínico também.

— Muito obrigado, tomatinho.

O Chuuya solta um suspiro alto de fadiga, continuando a beber. O Dazai ficou o olhando, apenas esperando.

Quando mais alguns minutos se passaram e o ruivo não fez nada, o Osamu diz:

— E não vai colocar um pouquinho pra mim, não?

Alerta Vermelho {Soukoku}Onde histórias criam vida. Descubra agora