PRÓLOGO

1.1K 206 40
                                    

CAPÍTULO DEGUSTAÇÃO. LIVRO COMPLETO SOMENTE NA AMAZON. 

OBRIGADA POR ESTAREM AQUI COMIGO.

AMO VOCÊS!



ME SIGA NO INSTAGRAM E FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS NOVIDADES "AUTORA.ELISETEDUARTE"

BOA LEITURA!


AMO VOCÊS...

AMO VOCÊS

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

PRÓLOGO

ALICE

SEIS ANOS ANTES...

De repente, aquele estrondo ensurdecedor atravessou meu sono tranquilo. Assustada, abri os olhos e me sentei rápido na cama.

"Que barulho é esse?", com o meu coração pulsando, furioso, roubando-me o fôlego, eu indaguei a mim mesma, em pensamento, enquanto meus olhos percorriam a penumbra do meu quarto buscando, desesperadamente, entender o que estava ocorrendo.

E nesse exato minuto começaram os gritos aterrorizantes do outro lado da porta, talvez vindo do andar de baixo da minha casa, e logo em seguida ouvi estalos secos que reverberavam por toda a casa e além, penetrando a calada da noite.

— SÃO TIROS? — Meu ímpeto foi de gritar, e uma sequência de outros estalos estremeceu o ar.

Nesse instante, o pânico tomou conta de mim e eu mal conseguia fôlego para respirar. Ouvir aqueles tiros, tão próximos, me deixou em choque e, de repente, o vidro da janela estilhaçou-se, lançando pequenos pedaços contra a minha pele. O medo me envolveu como uma sombra, e desta vez berrei:

— SOCORRO! — O caos lá fora parecia não ter fim, e eu sabia que precisava agir rápido para garantir minha segurança. Pois foi assim que minha mãe me ensinou, na verdade, ela me treinou como sair da linha de tiros.

Meu corpo estava desperto, em estado de alerta máximo eu lancei-me de barriga no chão de madeira do meu quarto, cobrindo minha cabeça com as mãos, buscando proteção contra os projéteis e ouvindo o eco aterrorizante do medo e da dor ao meu redor.

— Socorro... — novamente outro pedido amedrontado, mas agora abafado, seguia seu ensinamento. — Socorro... — Meu choro era copioso, mas eu engolia cada soluço, tudo para me manter em segurança. Precisava seguir à risca cada uma de suas técnicas.

Eu era uma jovem, de 13 anos, porém, inteligente o suficiente para começar a compreender as razões dela, o seu temor, como para saber que nossa casa estava sendo invadida por bandidos armados! Sim, diante do que minha mãe me ensinou, estávamos diante de um ataque premeditado, um acerto de contas ou algo semelhante.

"Minha mãe me preparou para esse dia." Agora eu entendia, antes não!

Questionava o excesso de cuidado dela comigo, afinal não fazia sentido com a nossa vida pacata aqui, em Nova Venezia, em Goiás, reduto italiano no Centro-Oeste brasileiro.

LUCA - EM ALGUM LUGAROnde histórias criam vida. Descubra agora