𝑁𝑒𝑟𝑣𝑜𝑠𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑠

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Boa leitura! 😘

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Lalisa acordou na manhã seguinte sentindo leves carícias por seu rosto e o doce cheiro de morango mais que familiar. Ella acariciava o rosto da mãe do mesmo jeito que fazia todas as manhãs que acordava ao lado da mulher.

A gargalhada atingiu o peito de Lalisa da forma mais doce possível quando abraçou o corpo diminuto que já estava entre seus braços, mas o que fez seu coração quase parar de bater fora o fato de ter as duas esferas refulgentes de Ella olhando-a com uma admiração e profundo apreço imensurável.

— Por que a senhorita ainda não levantou? — A advogada pergunto com os olhos semicerrados em uma tentativa falha de parecer brava, mas isso apenas fez mais um sorriso surgir no rosto da minúscula.

— Você não me soltou, não consegui sair, mama — A resposta de Ella causou uma leve gargalhada em ambas que logo acentuou por Lalisa iniciar as cócegas na filha.

As duas perpetuaram deitadas por mais um tempo. Entre brincadeiras e risadas não perceberam como o tempo passava depressa. Lalisa pediu que a filha levantasse para tomar banho e arrumar-se para o café da manhã e assim fora feito.


Desconfianças, sustos e pantufas de um olho só ⭕


Havia decidido que passaria o dia em casa, trabalharia em seu escritório, mas precisaria da sua agenda do dia que ao olhar seu telefone, Irene ainda não havia enviado

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Havia decidido que passaria o dia em casa, trabalharia em seu escritório, mas precisaria da sua agenda do dia que ao olhar seu telefone, Irene ainda não havia enviado.

Após um tempo consideravelmente longo no banho, a advogada desceu às escadas ouvindo a discussão divertida entre Hellen e Eliza. As manhãs eram sempre animadas com essas duas, assim como as noites em jantar.

Tivera que prender o riso ao entrar na cozinha a tempo de presenciar Eliza receber um tapa na mão por uma colher. Hellen fica irada sempre que alguém tenta fazer seu trabalho, mesmo que seja para ajuda-la, é até engraçado, a mão da própria Lalisa já havia sentido o peso daquela colher diversas vezes.

— Dona Hellen, o que custa eu lhe ajudar? — Era sempre assim. Eliza implicava com Hellen e vice e versa. Lalisa cruzou os braços e apoiou a lateral de seu corpo na porta enquanto observava as duas com um sorriso no rosto — Daqui a pouco mal se aguenta em pé, tadinha.

— Está me chamando de velha? — A senhora perguntou com um semblante exasperado, mas com um fundo de diversão escondido.

— Quem? Eu? Claro que não... — Lalisa mais uma vez segurou a risada ao perceber visualmente Eliza passar a mão no cabelo de Hellen galantemente  — Uma moça jovem como você.

Reconhecendo O AmorWhere stories live. Discover now