Jenna Laurens se encontra perdida diante de tantas tragédias, e após uma noite com acontecimentos bizarros ela se questiona sobre a loucura que está imersa. Perseguida no planeta Terra, ela é levada para um reino distante onde poderá obter as respos...
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Konnor adentrou a casa e abriu os braços, dando uma volta de noventa graus e parando a minha frente.
— Bem vinda ao meu lar!
— Eu já sabia que era sua casa.
— Percebi! Vi que já conheceu meu quarto — meu queixo caiu e ele cruzou os braços, fazendo seus músculos se sobressaíram no tecido da camisa escura que usava — deixou digitais suas em todo lugar.
— Você por acaso é algum psicopata por limpeza que tem TOC?! — provoquei.
— Não gosto de que mexam nas minhas coisas.
— Também não gosto que fucem a minha vida, mas olha só! — ergui os braços como se fosse abraçar o ar — Se não quiser que eu me meta nas suas coisas pode simplesmente alugar um apartamento para mim, ou aqui no seu reino só existe alas para membros da nobreza?!
— Achei que você houvesse dito que seria mais maleável comigo.— ele franziu o cenho e acariciou o queixo pensativo.
— Konnor, eu não disse isso. Eu pensei! — o encarei com os olhos afiados. Ele sorriu, culpado.
— Ah, é verdade. Desculpe-me.
— Seu patife!
Ele virou-se para esconder o riso e caminhou em direção a um corredor longo.
— De qualquer forma, minha resposta para seu apartamento próprio é não. Você já arruma confusão demais comigo estando perto, imagina longe.
Comecei a segui-lo pelo corredor.
— Pode dizer que é porque gosta da minha companhia, Konnor. Que foi? Está apaixonado por mim?! — Não custava nada brincar um pouco, eu gostava de provocá-lo e deixá-lo irritado passou a ser um hobby.
Ele soltou uma gargalhada alta.
— Sinto muito decepcioná-la, querida. Eu não me apaixono. — parou de caminhar e me encarou com um sorriso de lado.
— Não vai me dizer que vocês não têm sentimentos?! — semicerrei os olhos.