01 - O Pinguim

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A noite caía sobre Gotham, trazendo consigo seus segredos e perigos. Enquanto a cidade dormia, a Mulher Gato se movia pelas sombras, saltando de telhados em busca de alguma emoção. Seus olhos brilhantes varriam as ruas desertas, procurando pelo icônico símbolo do morcego estampado nos céus.

Finalmente, avistou-o. Ele estava lá, como uma sombra em meio à escuridão. O Cavaleiro das Trevas. A Mulher Gato sorriu enquanto se aproximava cautelosamente.

—Olá, Batman. Sussurrou ela, sua voz suave cortando o silêncio da noite.

Ele se virou para encará-la, seus olhos brilhando sob a máscara. —Mulher Gato. O que você trouxe desta vez?

Ela sorriu maliciosamente, tirando um envelope de seu casaco de couro preto. —Tenho informações sobre um homem chamado Oswald Chesterfield Cobblepot, que é mais conhecido pelo nome de Pinguim. Parece que ele está envolvido no desaparecimento do Coringa do Asilo Arkham.

Batman franziu o cenho, interessado.
— Pinguim?

A Mulher Gato assentiu. —Exatamente. E pelo que ouvi, há algo mais sombrio acontecendo entre os dois. Eu acho que ele pode ser a chave para descobrir o paradeiro do Coringa.

Batman acenou com a cabeça, entendendo a gravidade da situação.
—Precisamos confrontá-lo. Mas antes, quero que conheça meu parceiro. Robin.

Nesse momento, o jovem vigilante emergiu das sombras, exibindo seu uniforme vermelho e verde. A Mulher Gato o encarou intrigada.

—Robin, esta é a Mulher Gato. Ela nos trouxe informações cruciais sobre o paradeiro do Coringa. Apresentou Batman.

Robin estendeu a mão em cumprimento. —É um prazer conhecer você, Mulher Gato. Estamos todos do mesmo lado aqui.

Ela apertou a mão dele com um sorriso cauteloso. —Espero que sim. Precisamos unir forças se queremos derrubar o Pinguim e descobrir o que ele fez com o Coringa.

Com o trio formado, a Mulher Gato liderou o caminho em direção ao covil do Pinguim, uma boate no coração de Gotham conhecida como "Iceberg Lounge". O lugar estava agitado, com capangas do Pinguim espalhados por toda parte.

Enquanto Batman e Robin eliminavam silenciosamente os criminosos, a Mulher Gato demonstrava suas habilidades ágeis e furtivas, incapacitando qualquer um que se atrevesse a ficar em seu caminho. Juntos, eles evitaram alarmes e câmeras de segurança, avançando cada vez mais fundo na toca do Pinguim.

Finalmente, chegaram ao escritório luxuosamente decorado do Pinguim. Lá, encontraram o homem gorducho de terno elegante, sentado atrás de sua mesa, cercado por seus capangas. Ele sorriu descaradamente ao vê-los.

—Bem, bem, bem. Se não é o Batman, o tal do vigilante noturno, ha ha ha, e ainda trouxe dois amiguinhos. O que posso fazer por vocês esta noite? Provocou o Pinguim.

Batman se aproximou lentamente, sua voz rouca ecoando pela sala.
—Cobblepot, sabemos que você e o Coringa tiveram alguma coisa a ver com seu desaparecimento. Onde está ele?

O Pinguim riu, uma risada repleta de desprezo. —Ah, vocês querem saber do Coringa? Ele se cansou do Arkham... tão limitado. E eu concordei em ajudá-lo a escapar. Mas isso é tudo o que eu sei. Ele foi embora, desapareceu. E agora tenho coisas mais importantes para cuidar.

A Mulher Gato estreitou os olhos, desconfiada. —Não acredito em você, Pinguim. Sei que está escondendo algo.

Batman segurou seu ombro, suavemente. —Acalme-se, Mulher Gato. Precisamos de evidências para enfrentá-lo.

O Pinguim riu novamente, levantando-se de sua cadeira. —Vocês me ameaçam, mas sabem tão pouco. O Coringa nunca foi bom em trabalhar em equipe. Acredito que ele esteja orquestrando algum plano malévolo em algum lugar. E, queridos heróis, vocês não fazem ideia do que está por vir.

Com essas palavras sinistras, o Pinguim ativou um botão escondido sob sua mesa, revelando armadilhas espalhadas pela sala. Lâminas afiadas surgiram do chão, enquanto armas automáticas disparavam tiros descontroladamente.

Batman, Mulher Gato e Robin se lançaram na batalha, seus movimentos fluidos e coordenados, mas o Pinguim sabia como lutar. Ele ordenou que seus capangas atacassem, lançando-os ferozmente contra os heróis.

A luta era feroz e implacável. Batman usava cada vez mais sua inteligência e habilidades de combate para neutralizar os inimigos, enquanto Mulher Gato saltava entre as sombras, desferindo golpes precisos e ágeis. Robin se mostrava um verdadeiro acrobata, desviando de ataques e contra-atacando com destreza.

Enquanto a batalha se desenrolava, Pinguim percebeu que estava sendo superado. Ele sabia que era apenas uma questão de tempo antes que fosse capturado e entregue à justiça. Então, em um último ato de desespero, ele se rendeu.

—Chega! Vocês venceram. Ele admitiu com um suspiro de derrota.

Batman se aproximou, sério e imponente. —Agora nos diga, Pinguim. O que você e o Coringa estavam planejando?

O Pinguim hesitou por um momento, olhando para os heróis com um misto de raiva e decepção. —O Coringa estava planejando um ataque ao Asilo Arkham. Ele estava cansado de ser restringido, queria libertar-se e semear o caos. E eu... eu concordei em ajudá-lo. Mas parece que ele teve outros planos.

Os heróis trocaram olhares preocupados, entendendo a gravidade do que acabavam de descobrir. O Coringa estava solto, tramando algo terrível, e eles precisariam enfrentá-lo novamente.

—Onde está o Coringa agora? Questionou Batman, olhando fixamente para o Pinguim.

O Pinguim se desesperou. —Eu não, eu não sei, p...p...parece que ele só estava me usando para escapar do...do...do Arkham!

Batman: A Sombra de GothamOnde histórias criam vida. Descubra agora