V1
Hoje recebi mais uma ligação anônima ameaçando minha família, meu morro.
já tem uns dias que recebo essas ligações e dobrei a segurança do morro, quanto da casa da minha mãe.
respirei fundo, soltando a fumaça do meu baseado.
V1: já conseguiu alguma coisa, RL ? - perguntei ao moleque que tava hackeando o sistema do celular que recebeu as ligações.
Rl: achei mermo, chefe. - sorriu - As ligações tão vindo lá do Vidigal, pô. Só não tenho a confirmação se é alguém envolvido ou que tá por lá só, tá ligado?
bufei assentindo e, levantando da cadeira e saindo da sala.
subi na minha moto e parti pra minha casa, já que minha mãe falou pra mim ir pra minha casa e para de encher o saco dela.
rir lembrando da fala dela, parando em frente a minha goma.
V1: visão, tudo tranquilo por aqui ? - perguntei aos moleque da contenção.
Wl: tá de boa, só tava tendo uma movimentação ali na esquina mais já desenrolamos. - encarei ele, esperando ele falar o que houve.
Ratinho: foi briga das velhas, cara. - tomou a voz, rindo sozinho. - já resolvemos.
assenti, reclamando dessas velhas chata.
Essas velha vive brigando mané, vou da uma passada lá depois.
Pra saber do proceder de tanta briga.Entrei na casa que era no tom todo branco e bege claro, gosto dela assim.
da um ar de limpo e organizado.
fui direito pra cozinha preparar um strogonoff, e um arrozinho.
[...]
Peguei um prato, colocando arroz, strogonoff e batata palha.
Sentei na mesa, começando a comer no silêncio agradável que o ambienta tava.
encarei a porta sendo aberta, e logo entrou Fernanda com minha mãe.
V1: ué ? Não era tu que me expulsou de lá, falando pra mim parar de encher teu saco? - encarei minha mãe, que tava com cara de deboche.
Nem entendi.
Rute: cala boca garoto! - mandou - vim aqui comer né, senti o cheirinho de comida e vim.
rir, e logo vi ela mexer nas panelas.
Rute: hum, strogonoff. - passou a língua na boca - vem comer Fernanda, deve tá uma delícia isso aqui.
Nanda: nossa, te falar que eu tava com uma vontade de comer strogonoff com batata palha já. - pegou um prato na mesa, indo colocar a comida dela.
V1: abusada. - murmurei.
Rute: que que tu falou ? - me encarou.
V1: nada. - rir nervoso.
[...]
Parei minha moto na esquina da casa das velhas, indo lá saber que que tava acontecendo.
já de cara vi a celha e a Denise quase se pegando na porrada.
V1: aí tiu, qual foi que vocês tão se comendo na porrada por aí ? - cheguei gritando, fazendo elas parar.
Celha: essa Maria macho aqui que pegou meu marido! - apontou. - considerava ela pra caramba e ela faz uns vacilos desses.
encarei Denise, de braços cruzados esperando ela falar.
Denise: olha V1, não é nada disso. - começou - o marido dela veio no final de semana me chamando pra sair, e eu aceitei. Até perguntei se ele tava solteiro e o homem lá jurou que estava, não procurei saber também se tava ou não. E eu assumo que peguei sim o marido dela, porém não sabia que os dois ainda eram casados. - interrompi.
V1: resumi aí Denise, não tenho todo tempo pra ficar aqui não.
Denise: Enfim.. ela descobriu, vive me alfinetando quando eu passo, vem sempre querer caçar briga sendo que ela tem que resolver com o marido dela que chifrou ela. - colocou as mãos na cintura. - e eu não vou ficar quieta vendo ela quase meter a porrada na minha cara e não meter na dela.
Celha: sabe o que me surpreende? é você pegar meu marido, ele estando ou não casado. Você era minha amiga porra, seria a mesma coisa se eu pegasse seu ex. Você ficaria como? Iria tirar satisfação comigo pra saber da parada, né não Denise ? - encarou a mulher que deu de ombros.
V1: suave, quero saber mais não. - falei me cansando daquilo - Se eu ver de novo ou souber que tão brigando pelo morro, vai ir para as ideia fecho ? - assentiram.
Sai dali, indo pra minha moto e depois pra boca de novo.
a que tá no erro ali é as duas, a outra por pegar o macho da amiga e a outra por caçar briga, e não terminar ou tirar satisfação também com o marido já que ele que chifrou.
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ספרות חובביםRio de Janeiro, Morro da Rocinha📍|| Se hoje eu sei o que é o amor, é por causa de você.