cinquenta e cinco

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V1

V1: qual foi ? - encarei ela que me cutucava sem parar em cima da moto.

Malu: deixa eu dirigir ? - pediu.

Rir, rir com vontade

Malu: que foi? Por que você tá rindo ? - perguntou não entendendo.

V1: filhona tu mata eu e você nessa moto. - revirou os olhos. - não revira o olho pra mim!

Malu: hum, vai fazer o que ? - riu.

Suspirei, encarando a boca rosadinha.

V1: tu se liga

Malu: vai cara. - cutucou minha barriga. - É só tu me ensina.

V1: Suave, se cair não vou levar pro hospital. - dei a chave pra ela, que sorriu.

Malu: eu sei que vai! - subiu na moto, que quase caiu, por tempo segurei. - Aí, calma! Como é isso aqui?

Foram 20 minutos explicando pra ela como fazia tudo. Liga, acelerar, passar a macha e freiar.

Malu: Então... acho que já esqueci. - riu sapeca.

V1: tá de sacanagem. - bufei. - não vou ensinar de novo.

Malu: tô brincando amor meu. - gargalhou. - sobe na garupa que hoje a mãe é o toque.

Gargalhei negando.

V1: vai tu sozinha, depois eu vou junto. - deu de ombros. - Presta atenção, liga a moto e acelera devagarinho

Maria Luísa assentiu ligando a moto, e acelerou.

Irmão, foi pique vulto a menina já tava com a bunda no chão e com cara de paisagem

V1: Puta que pariu parcera. - ajudei ela a levantar. - machucou princesa ?

Malu: um pouco. - acariciei a popa da bunda dela. - Aí, acho que preciso de uma massagem!

V1: chega em casa eu faço tá ? - funguei o pescoço dela, subindo pelos cabelos.

Malu: Uhum. - murmurou. - Vamo, quero de novo!?

V1: Ô porra. - resmunguei.

[...]

Senti o vento bater no meu rosto, e a gargalhada de Maria Luísa.

Melhor som.

Malu: Eu consegui! - gargalhou animada. - porra! Eu consegui.

V1: Graças a Deus, não aguentava mais. - apertei a cintura da mesma. - Para ali. -
Apontei pro posto.

Malu estacionou a moto no estacionamento da loja de conveniência e desceu.

Malu: eu preciso ir pra casa. - resmunguei. - Você me leva ? - roçou o nariz no meu.

V1: uhum, levo. - sorriu fraco.

Malu: eu tenho umas coisas pra entregar a Fernanda, entrega pra mim ou você vai ficar comigo na casa da minha tia? - puxei o baseado do bolso.

V1: entrego a ela. - assentiu. Acendi meu baseado, levando até a boca.

Malu: Hum, tá. - me observou e retirou meu baseado da minha mão. Observei ela levar o baseado na boca, e puxar. Maria Luísa soltou a fumaça no meu rosto e logo em seguida pois o baseado na minha boca novamente.

V1: Sabe que não quero tu fumando isso né, essa foi a última vez !? - puxei a cintura dela.

Malu: sei. - depositou um selinho nos meus lábios. - Você fica mais atraente fumando. - sorriu sem graça.

V1: É mermo? - balançou a cabeça concordando. Rir fraco.

Malu: vamo ? - balancei a cabeça e peguei na mão dela, indo até a moto.

[...]

Malu: Entra, vou pegar lá em cima. - sorriu, e saiu correndo em direção as escadas.

Fechei a porta atrás de mim e me sentei no sofá, mexendo no celular.

Escutei um barulho e olhei pra trás vendo Vanessa.

V1: Fala ae tia, como que senhora tá ? - sentou do meu lado, me encarando.

Vanessa: tô bem meu filho, graças a Deus. -
Sorriu simpática. - Como tá você e a Maria ? Tão namorando ? - sorriu sapeca.

V1: Tamo ainda não. - gargalhou. - Ela é uma mina daora, tô gostando de ficar com elas esses dias. - desviei o olhar, sorrindo.

Vanessa: Tenho certeza que ela também. - balancei a cabeça. - Tomara que vocês dê certo juntos, adoro vocês. - riu.

V1: Se Deus quiser. - guardei meu celular, observando Maria descer com uma caixa. - Porra, pra que isso tudo amor ?

Maria Luísa sorriu boba, e me entregou as caixas.

Malu: Sua irmã que pediu. - depositou um selinho nos meus lábios, caminhando comigo até a porta. - Até..

V1: Até.. - sorriu

tô aceitando umas ideias 🤡

244Where stories live. Discover now