Minha Namorada É Uma Adolescente - ChaeSoo -

Capítulo Vinte/Três

- Jisoo P.O.V -

Rosé e eu estávamos em frente ao restaurante. Hoje eu teria uma reunião com a nova fornecedora da loja. A Lee insistiu para que eu viesse hoje, pois ela teria que sair, então a Rosé me acompanhou.

- Esse restaurante parece ser muito bom, amor. - Rosé falou quando entramos.

- Bom, não foi eu que escolhi, mas parece ser muito bom.

Conversei com o garçom, e ele logo nos acompanhou até a mesa, e a mulher já estava a nossa espera.

- Kim Jisoo, é um prazer te conhecer. - A mulher se levantou assim que me viu.

- Você é a Rebecca, certo? - Perguntei estendendo a mão.

- Sim. Jisoo, não sabia que iria trazer sua filha ao nosso jantar de negócios.

Eu olhei para Rosé, e aquele comentário dela foi maldoso e não tinha nada haver, mas me incomodou.

- Eu sou Roseanne, a namorada da Jisoo. - A Rosé puxou a minha mão, e nos sentamos lado a lado.

- Certo. Vamos pedir a comida, e depois falamos de negócios. - Rebecca sorriu em minha direção.

- Rosé P.O.V -

Eu estava comendo minha sobremesa, enquanto a Jisoo mostrava e explicava os contratos pra tal Rebecca. Eu não gostei nenhum pouco dessa mulher. Durante o jantar inteiro ela ficou jogando indiretas para Jisoo, passava as mãos nos braços da minha namorada, e ainda fazia pequenos comentários sobre meu relacionamento.

- Assine esse, e depois te explico o outro e mostro as vantagens que você terá se fornecer as peças para minha loja. - Jisoo arrumou o óculos.

- Você é bem inteligente, Jisoo. Eu deveria ter falado primeiramente com você, e não com a Lee.

- Caso não tenha notado, a loja também é da minha mãe, ela é ótima nos negócio. - Respondi sem pensar.

- Claro, não tiro o mérito da Lee.

Essa Rebecca está me estressando, e parece que a Jisoo não percebe que essa mulher está se jogando pra cima dela. Mas fiquei calada e continuei comendo, até que senti um pé me acariciar por de baixo da mesa, rapidamente encarei a minha namorada e ela estava focada olhando o contrato, e a Rebecca olhava para ela e com uma cara de safada.

- Amor, eu vou no banheiro. Você pode me acompanhar? - Encarei minha namorada.

- Sim, claro. Você se importa, Rebecca? - Jisoo perguntou para Vadia a minha frente.

Eu me levantei e peguei na mão da minha namorada, fomos em passos rápidos para o banheiro, e assim que escorei a porta, eu já comecei a distribuir tapas nos braços da Jisoo.

- Ai amor, você está doida? - Ela perguntou tentando esquivar dos tapas.

- Doida? Aquela vadia que está sentada na mesa lá, estava tentando te acariciar de baixo da mesa, e por sorte ela errou a pessoa e eu percebi o jogo dela. - Continuei dando tapas nela.

- E que culpa eu tenho? Eu não fiz nada, amor.

- Se ela estava tentando te acariciar é porque você deu corda. Ela está se jogando pra cima de você, é você não faz nada. Que ódio. - Quase gritei de raiva.

- Ela não está dando em cima de mim, Amor. Eu iria perceber se ela fizesse isso. - Agora deu vontade de dar um tapas nela e de verdade.

- Você acha que eu estou mentindo?

- N-não, claro que não. Você só deve ter misturado as coisas, ela só é um pouco solta.

- Então fica ai com a solta, porque eu vou embora.

- Amor, ainda falta um contrato. Eu não posso ir embora sem esse contrato assinado, sua mãe me mataria.

- Eu te matar tudo bem, mas a minha mãe não pode. - Falei brava.

- Amor, por favor...

- Amor o caralho, fica ai com essa filha da puta, eu vou pra casa. E você reza pra eu ser boazinha e não te deixar trancada do lado de fora.

- Amor, mas nós combinamos de você dormir lá na minha casa hoje.

- Sim, lá é minha casa. E eu vou pra lá, já você eu ainda não sei. Eu vou pensar no seu caso. - Sai do banheiro de uma vez.

- Foi um desprazer te conhecer, Rebecca. Até nunca mais. - Parei na mesa para pegar minha bolsa.

- Não liga, Rebecca. Ela só está passando mal.

- Vai tomar no seu cú, Jisoo. - Falei alto e sai daquele restaurante.