Agradecimentos e um pouco mais sobre a história

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Algumas curiosidades e fatos sobre a história:

-A Ladra de Lumis era pra ser escrito em formato de triologia, mas os dois últimos livros tinham roteiros muito rasos, então eu preferi transforma-los eu uma obra só, para deixa-la mais consistente;

-Meus personagens favoritos são a Emily e o Valentim. Como leitora, amo a Emily. Ela é forte, gentil e corajosa, sempre disposta a fazer o que for preciso para ajudar os amigos. Como escritora, amo escrever as cenas com o Valentim. Aquela linha tênue entre alguém que quer empurrar os outros para longe, com medo de se machucar, mas também implora por alguém, sempre com medo de ficar sozinho. A gentileza e a melancolia em doses quase iguais;

-A Valquíria tem uma dose considerável de TDAH (puxou isso da autora)

-O primeiro beijo da Emily e da Celina deveria ter acontecido no final do livro um, mas eu gosto de ver meus leitores sofrerem, então posterguei o momento (brincadeira por favor não me matem)

-Falando nelas, a Celina e a Emily não querem ter filhos, mas depois de um tempo elas adotam dois gatos (Morgana e Nicholas. Como os ídolos bruxos da Celina) e um corvo (Edgar. Como um dos autores favoritos da Emily);

-Valquíria e Valentim casaram-se duas vezes: Uma cerimônia real, como pedem os costumes da coroa, e uma na República das fadas, como pedia a cultura da Val;

-O nome da filha deles, Muriel, significa "mar luminoso". Uma homenagem singela a princesa aquariana. 



Durante muito tempo, eu me perguntei se eu deveria mesmo escrever essa sequência. 

Será que a história já não estava boa? Será que eu não estava insistindo demais? 

Eu escrevia, apagava, criava diversos documentos, mas sempre com as mesmas dúvidas na cabeça. 

Foi quando eu me perguntei porquê eu estava escrevendo essa história? Sobre o que ela era?

A Ladra de Lumis, mais do que uma fantasia, mas do que lutas de espadas, plantas venenosas, reis malucos e entidades vingativas, é sobre família. Sobre mudanças. Sobre cair no chão, recolher seus cacos e transformar isso em algo bom. Sobre usar essa experiência para deixar o mundo um pouquinho melhor, e contagiar os outros no processo. 

Quando eu pensei nisso eu percebi que ainda havia muito a ser contado. Foi então que eu comecei a escrever. 

O início não foi fácil. Eu ainda tinha medo. Mas conforme o tempo passou, eu comecei a retomar meu ritmo, e lembrar porque eu amava tanto essa arte maravilhosa que é a escrita

Lumis criou um espaço imenso no meu coração. Esse universo tomou proporções em minha história de vida que eu nunca achei que seriam possíveis. Eu levarei isso comigo para sempre

Para minha irmã Luiza, que estava lá nas minhas crises existenciais, me dando conselhos mesmo sem saber exatamente do que a história se tratava. Que, sempre que eu falava que iria desistir, me respondia com sinceridade "Já é a décima vez que você fala isso! Amanhã já vai voltar atrás de novo!"

E eu voltava

Para minha avó, que contava histórias para mim quando eu era criança.

Para minha outra avó, para quem eu contei as minhas próprias

Para aqueles que estão aqui desde as postagens do primeiro livro. Para aqueles que chegaram depois. E para os que ainda virão. 

Para todos os personagens que me acompanharam durante os últimos 3 anos.

Para minha eu de 2020, que começou essa história linda. 

Para minha eu de 2019, que não desistiu de tudo. 

Para minha eu criança, que me ensinou que mágica é, afinal, real. 

Para vocês, leitores. Obrigada por tudo. Eu amo cada um de vocês

A história de Lumis chega ao fim, mas ela sempre estará aqui, para nos lembrar que sempre vale a pena se levantar e seguir em frente.

Novos ventos sempre virão 💗💚💛💜✨

A Ladra de Lumis: Sombras do passadoWhere stories live. Discover now