Melhores Estranhas

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Jogou a cabeça para trás mordendo o lábio para não gemer alto. Não que tivesse vergonha, só não queria dar o braço a torcer de que estava ruindo nas mãos de uma narcisista, ainda que estivesse...

Perdeu o ar emitindo um som sufocado quando a sentiu entrar sem aviso e num impulso a agarrou. . Sentia seu corpo aquecer, o suor parecia gelado e o ar quente demais, a fazendo sentir sede, muita sede. Já não era capaz de conter os gemidos por si só, e por isso cravou os dentes n ombro dela no momento em que perdeu o controle motor.

 A filha da puta sorriu quando percebeu que estava na beira de um penhasco e a verdade é que o que mais queria era tombar. apenas para reanimar-se com a contração violenta de um orgasmo merecido e desejado. Mas ela desacelerou sadicamente apenas pelo prazer de ver o desespero que causava. A filha da puta sequer se dava ao trabalho de despir-se, seja das roupas, seja da de quem sabe bem o efeito que causa e se diverte com isso.

A agarrou com mais vontade e a apertou contra si, já não se importava se ela estava com aquele sorriso prepotente no rosto, estava mais do que disposta a lhe implorar por outro orgasmo. Por um instante, os olhares se cruzaram, o descompasso das respirações achou uma harmonia crescente e o ritmo dos corações parecia sincrônico, uma conexão indelével, porém pungente se criou e juntas deixaram-se levar pela doce sensação do clímax... e então, veio o torpor.

O aperto afrouxou, mas o abraço não se desfez. Apenas ajustou-se naquele corpo e se deixou envolver por ela sentindo ambos os corpos ainda espasmando de leve. O coração parecia querer sair pela garganta e as pálpebras começaram a pesar enquanto a sonolência se apoderava de seu ser. A sentiu beijar-lhe a testa e a ajeitar na cama antes de se levantar. Não precisou abrir os olhos para saber que ela estava de saída.

Eram assim...

De noite melhores amantes, mas na manhã seguinte, melhores estranhas.

De noite melhores amantes, mas na manhã seguinte, melhores estranhas

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