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Ana Cecília Baumer Senna
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Alpes Franceses - Dezembro de 2023

O relógio marcava exatas 21:00 horas quando eu calcei o salto me olhando na frente do espelho. Eu vestia um vestido branco soltinho e uma sandália dourada simples, meu cabelo estava solto apenas com babyliss nas pontas e uma maquiagem leve.
Passei a mão na barriga evidenciando ela um pouco e sorri imaginando Eva no meu colo daqui um tempo.

— Esta pensando em que? — Max perguntou saindo do banheiro.

— Na barriga. — falei olhando para ele e fazendo bico — Queria um barrigão.

— Ainda tem tempo pra ela crescer — Ele sorriu e me deu um beijo no topo da minha cabeça e passou a mão na minha barriga.

— Vou descendo para ajudar na organização da comida — falei e Max concordou começando a se vestir.

— Ajudar ou aproveitar para comer ? — ele falou rindo e eu olhei para ele.

— Os dois — gargalhei fechando a porta e sai do quarto descendo as escadas com calma para não cair com esse salto pois depois que eu fiquei grávida meu senso de gravidade está igual de uma vaca louca.

Parei no último degrau da escada franzido a testa com a confusão que estava formada ali e tentando entender o que eles falavam e o porque de até Carlos, Pierre, Joris, Riccardo, Marta e Charles estarem aqui.

— Eu já falei que não sou o pai — Carlos gritou.

— Seu nome é o principal da lista — Lando falou e eu me aproximei de Adrianne que estava com Aure nos braços.

— O que está acontecendo ? — perguntei e ela me olhou rindo.

— Aparentemente surgiu um fofoca de que um piloto teve um filho escondido, agora todos estão aí gritando para saber quem é o pai desse suporto filho — ela falou fazendo uma cosquinha na barriga de Aurora.

— Só pode ter descoberto que o filho da Ceci é do Charles e por isso a fofoca — Carlos falou

— Minha filha nem nasceu gênio, a fofoca não se encaixa em mim — Charle gritou e eu segurei o sorriso de ter escutado ele falar minha filha.

— Carlos você está achando muitas justificativas — George falou e Carlos olhou para ele — Deve ser você.

— Caralho eu já falei que não sou eu — Carlos gritou e olhou para minha mãe que passava com uma travessa na mão — Isso é empadão dona Helena ?

— É sim querido — ela falou olhando para ele e fazendo todos gargalharem.

— Dios mio eu amo — Carlos falou me fazendo rir um pouco mais e aos poucos a discussão pelo filho perdido foi sendo esquecida.

— Como está minha netinha ? — Pascale sentou ao meu lado.

— Chutou muito hoje, parece que quando eu estou agitada ela está mais ainda — falei passando a mão na barriga.

— Para nascer no meio desses loucos ela precisa ser muito agitada — Pascale falou e eu ri.

— Obrigada Pas — falei olhando para ela — Você está sendo importante nesse momento.

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