álbum esquecido

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Eu criei uma nova capa para essa fanfic e atualizei a de álbum de fotos, espero que tenham gostado das capas novas~ ✨

Eu criei uma nova capa para essa fanfic e atualizei a de álbum de fotos, espero que tenham gostado das capas novas~ ✨

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"Dazai, agora que acabamos a escola, eu terei de viajar pra muito longe para fazer a faculdade." - O chuuya olhou para o moreno, com uma expressão melancólica. O dazai estava apenas mechendo no celular despreocupado.

"Sério? é uma pena mesmo... Realmente uma pena." - Ele disse, ainda sem tirar os olhos do aparelho. O mais baixo se sentiu frustrado pela falta de sensibilidade do amigo. Oras, eles iriam ficar sem se ver por varios anos. - "Irei sentir falta de te irritar, suponho que terei que achar outra pessoa para ocupar esse cargo."

"Você não poderia ao menos parecer se importar? Nem ao menos fingir?"  o chuuya franziu as sombrancelhas se virando para fitar o chão, ele ao menos esperava que o outro fosse sentir saudades. - "Porra Dazai, nos somos realmente amigos? Eu algo para você?"

Mas ele parecia não se importar.

O mais alto apenas soltou uma risada anasalada desviando seu olhar pro ruivo. - "Eu poderia, suponho." sorriu sarcástico, mas logo voltava a fitar o celular como se fosse algo mais interessante. - "Amigos? Eu acho essa palavra muito forte."

O chuuya somente sentiu um sentimento de raiva e vazio, Sem querer prosseguir a conversa, ele apenas saiu deixando o moreno sozinho para escrever em seu caderno, ao menos o pedaço de papel lhe dava atenção.

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"Você ira se lembrar de mim ou me esquecer?"

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O dia estava nublado, quase como se tudo estivesse sem cor alguma. O céu estava cinzento com a chuva dando um  ar de melancolia, tristeza, vazio. Contudo eu não poderia fazer nada diante a isso, outra vez que, o motivo disso estava distante de si. Assim, eu apenas olhava a janela do carro enquanto as gotas de água escorriam pela janela. Verlaine dirigia calmamente o carro com o seu marido, Rimbaud, ao seu lado. Sua mente vagava por lembranças a quais de certa forma machucavam, mas eu apenas aguentaria firme, certo? Como eu sempre fiz.

Mas veja, ainda tinha coisas não resolvidas do passado a quais algumas são verdadeiramente dolorosas,  isso fazia uma angústia surgir diante a tal memória. Qual o sentimento de ir viajar por mais de 3 anos, chegar no aeroporto e seu melhor amigo não está lá para se despedir? O amigo a qual tinha-se uma forte amizade. Nem ao menos alguma mensagem ou ligação. Nada.

Apenas lembranças dolorosas cujo quais eu quero me esqueçer.

Oque eu faria quando eu o encontra-se? As lembranças inevitavelmente viriam a tona. E se ele não mudou continuando o mesmo? Eu serei capaz de dar um basta?

Ele ao menos lembrava de mim ou fui apenas um mero brinquedo e em suas mãos?

"Chuuya, esta tudo bem?" - Rimbaud o chamou tirando-o de seus pensamentos, visivelmente preocupado com o mais baixo. Rimbaud era formado em psicologia, esconder algo dele era difícil.

"Sim, apenas pensei de mais." - Respondeu tentando soar firme, mas sua inquietação era visível.

Rimbaud e Verlaine se entreolharam, visivelmente preocupados. Ele odiava ver seu irmão triste, ele sabia que Yokohama lhe trazia péssimas lembrança porém ele estava disposto a ajudar o irmão a superar isso.

"Chuu, que tal a gente ir ver aquele filme que você tanto gosta? É aquele do cachorrinho..." - O loiro disse com um tom acolhedor, apenas queria distrair o seu irmão e o deixar bem. Com isso ele

"Podemos depois passar numa loja de chapéus e comprar um novo para você!" - O Rimbaud cantarolou com um tom animado, Chuuya soltou uma risadinha dando um pequeno sorriso.

"Tudo bem, podemos fazer isso, mas eu quero um balde de pipoca grande e um vinho caro!" -  Disse humorado, os mais velhos deram um sorriso com o plano de distrair o chuuya ter dado certo.

No fim conseguiram - mesmo que por um momento - distrair a mente do ruivo. E ele era grato por ter eles dois em sua vida, mas ele sabia que aquele sentimento não iria se dispersar facilmente.

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"Você ira sentir minha falta?"

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Após sair com seu irmão e Rimbaud, agora Chuuya estava em sua escrivaninha com o lápis em mãos e sob a madeira estava seu velho amigo: uma folha de papel. Depois que viajou isso passou a ser a quem se abria sobre o que sentia, aonde descontava tudo o que estava em seu peito. O papel era o ouvinte, as palavras eram o seu analgésico, O silencio era seu conforto.

Ele apenas não entendia por que Dazai fez isso com ele, o queria longe? não gostava mais de sua amizade? O moreno sempre o ajudou, imaginar isso o motivo de sua mudança doía muita, eram 7 anos de amizade jogadas fora. Todas as lembranças deles jogadas fora, e ele não entendia o motivo.

Ele queria entender, ao menos tirar aquele peso de suas costas.

"Olhando o pôr do sol;
No mesmo muro a quais ficávamos
Era o último dia de nos despedir;
E você não estava.

No aeroporto;
Ali eu te esperava para me despedir
Era meu ultimo dia aqui;
E você também não estava."

Conforme as palavras iriam sendo escritas tudo o que sentia ia passando-se para o papel, lágrimas vagarosamente se formavam em seus olhos a cada palavra dita ali. Era ainda pior saber que aqueles poemas iriam mofar em sua gaveta sem serem lidos pelo destinatário delas, tinha cartas que já estavam amareladas pelo tempo, ele apenas se sentia patético. 

Definitivamente eu era um iludido.

Pegou o pequeno papel o guardando na gaveta junto com as outras demais que estavam ali, puxou um pequeno álbum de fotos olhando para as poucas fotos que ali possuía sendo apenas cinco fotos, com apenas duas sendo deles juntos.

Em outra vida, em outro universo, ele lotaria aquele álbuns com varias fotos de vários momentos deles dois. Ele apenas queria que tivessem tido uma amizade diferente, serem amigos e ter uma forte conexão.

Olhou para a foto que tirou do pôr do sol onde ele tirou de recordação pois amava aquele local, porém aquela foto era apenas do pôr do sol. Chuuya queria ter tirado uma de Dazai ali naquele lugar mas o mesmo não havia ido naquele dia o encontrar, então o ruivo acabou por ficar sozinho olhando o pôr do sol. Com uma ultima olhada, ele fechou o álbum. 

Em breve ele voltaria pra Yokohama, e não sabia se estaria preparado para isso ou talvez nem estaria disposto a isso. Mas a vida não poderia parar, ele precisava superar.













Álbum esquecido | SOUKOKUWhere stories live. Discover now