Capítulo 25

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-Pode me dizer o que diabos estava fazendo me segurando daquela forma e agindo daquele jeito?-Brenda pergunta após entrarmos dentro do carro, apenas assovio calmante antes de entrar para dentro do centro de Los Angeles.

-A funcionária do local não parava de me encarar e aquilo me incomodou. Alguns olhares se dispersaram quando disse aquilo. Obrigado.-A mesma respira fundo antes de colocar o cinto. Sinto seu olhar em meu rosto, me analisando com paciência, felizmente estou me acostumando com essa péssima mania dela.

Brenda on...

-Para um homem como você, achei que ser encarado por outras pessoas fosse gratificante ou até mesmo comum.-Vejo o mesmo dar um sorriso lateral antes de negar com a cabeça.

-Eu odeio ser encarado por muito tempo, ainda mais por pessoas que não tenho convivência.-Com minhas sobrancelhas franzidas, pisco meus olhos enquanto tento não pagar muito de intrometida.

-E por que odeia ser encarado? Sua presença é algo que com certeza não passa despercebida.-Digo recebendo uma pequena arqueada de sobrancelha. O carro é parado em um imenso trânsito, antes dele voltar a me encarar.

-Irei levar isso como um elogio. Infelizmente a história da minha adolescência e infância tem ligação com esse fato.-Diz voltando a encarar a estrada.

-Não quero parecer intrometida, mas realmente estou curiosa.-Digo apoiando meu braço na porta do carro ao encara-lo com atenção.

-Eu era um menino muito tímido, bastante acima do peso e os olhares que eu costumava receber com certeza não eram nem um pouco desejosos.-Tento projetar essa imagem em minha mente mas não consigo, é muito difícil imagina-lo assim.-Chegou em um ponto onde deixei de me vitimizar e comecei a me exercitar e cuidar de minha saúde, finalmente em minha fase adulta consegui esse corpo. Não digo que foi fácil porque com certeza não foi, mas o resultado valeu a pena.-Diz acelerando antes de virar em outra rua.

-A maioria das meninas que mal te encaravam no ensino médio com certeza depois ficaram completamente caidinhas, não é?-Pergunto vendo como o mesmo solta uma pequena risada.

-Sim, mas eu nunca fui um homem de muitas mulheres. Não via sentido algum em todo dia ter uma mulher diferente em minha cama.-Arregalo os olhos com esse fato, por essa eu realmente não esperava.

-Com quantas mulheres já se relacionou até hoje?-Seus olhos escuros me analisam antes de o mesmo me responder, encarando a estrada e parando o carro em outro tremendo trânsito

-Me relacionei com três mulheres, uma delas sendo a mãe da minha filha. Ao longo desses anos tive alguns poucos casos, geralmente de tempos em tempos.-Arregalo os olhos novamente. Imaginei que um homem como ele teria uma lista longa de mulheres, super modelos e entre outras.-E você? Com quantos homens ja se relacionou?

-Tirando alguns pequenos casos, estive em apenas um relacionamento, que infelizmente terminou em lágrimas e um belo par de chifres.-Rio da minha própria desgraça, vendo como o mesmo me encara surpreso.

-Achei que uma menina como você teria uma lista um pouco maior, por conta dos pretendentes a sua disposição.-Rio divertida enquanto nego com a cabeça.

-Nem sempre fui tão bonita quanto sou hoje, até a minha pré adolescência eu era uma menina muito feia.-O mesmo solta uma pequena risada enquanto nega com a cabeça.

-Não consigo acreditar nisso.

-Pois acredite. Naquela época eu tinha muita vergonha de meu cabelo e até os meus onze anos de idade eu o alisava com tudo o que via pela frente. Tive um corte químico muito feio e resolvi raspar a cabeça. Desde então nunca mais alisei e nem mesmo cortei ele.-Digo pondo meus longos cachos em frente ao meu corpo.-Comecei a me exercitar e graças também a puberdade, fiquei um pouco mais bonita. Comecei a namorar ainda na adolescência até um tempo atrás.

A babá Where stories live. Discover now