Giovanna Antonelli e Alexandre Nero eram excelentes no que faziam. O talento de ambos os fez chegar nas posições mais cobiçadas do Saints & Sinners, um stripclub onde o lucro é fomentado pela rivalidade.
Até onde o profissionalismo de duas pessoas...
Meu Deus do Céu, isso aqui é BEM mais difícil de criar do que realmente aparenta ser. Eu amei participar, mesmo com todo medo e insegurança impetrada em mim, desse projeto incrível que é Profana. Será que vocês matam quem criou esse capítulo? Vou ficar de olho!
Beijão, aproveitem o capítulo!
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— Como assim uma proposta, neném? – Neném.
Ela tinha o acervo de apelidos mais ridículos e cretinos do mundo. A voz rouca e sussurrada soava tudo, menos infantil.
Ah, por favor, onde estão os meus modos... Permitam-me apresentar nesse centro.
Sou um homem, de bom, muito bom gosto.
Ando por aqui por uma dupla de anos, roubando a alma e fé de quem passa pelo meu caminho. Saints and Sinners entrou na minha vida, realmente, de maneira surpreendente e milagrosa. Ou sacana, melhor dizendo.
Se o que te intriga, caro leitor, é a natureza de meu jogo, eu me limito a explicar de maneira mais sucinta: Noitada dos compadres, uma investidura de tempo e perdido fodida feita por Raul e Antônio, um plano perfeito, arquitetado por meses, meses.
Era dia de Babilônia, dois anos atrás. De fato... marcava meu aniversário de dois anos de confusão com ela.
Preciso aproveitar esse curto ensejo para, rapidamente, cuspir esses fatos sobre ela.
De pronto, numa visão preliminar e preconceituosa: Uma cachorra. Mais uma entre muitas, é claro. Não seriam todas essas damas noturnas um compilado de cachorras desqualificadas, no fim das contas?
Mas ela não. Jade, não.
Caída do céu, esculpida pelos Deuses do Olimpo, joia bruta de garimpo, traria ao menor dos garimpeiros a conquista de título de comenda, honraria máxima do setor. Aquela mulher era uma loucura aos olhos, às mãos e à boca. Que boca, aliás.
Não vou esquecer daquele dia. Impossível, impossível.
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A roupa vermelha, trabalhava na imaginação fértil de qualquer filho da puta. Algo entre uma lutadora, algo entre uma vaqueira — o macacão de látex vermelho, mais composto que o comum, grudava nas suas curvas não deixando muito ao imaginar o que estava por baixo.
O cabelo loiro, escorrido, os olhos marcados de Capitu, ciganos, oblíquos, dissimulados, endemoniados. Ela perambulava de um lado para o outro, os saltos da bota alta claqueando, inaudíveis no espaço longo, mas estridentes para mim, que não conseguia observar sequer o espetáculo que vinham apresentando ali.
