recomeçar do zero

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"Seus olhos são minha arte favorita." — Naan Angel


O que dizem sobre o primeiro beijo? Aquele selinho dado da pré-adolescência? O primeiro beijo inexperiente? O beijo dado da pessoa amada? Cada um pode descrevê-lo do seu jeito conforme as suas sensações.

 A experiência do primeiro beijo costuma ser uma das memórias mais vivas que alguém carrega pelo resto da vida. E durante esse beijo é quando estamos mais conectados com todos os nossos sentidos. E quanto mais significativo e pessoal for, mais forte serão as memórias.

O beijo não é nada mais do que um beijo. O beijo é trocar o parágrafo, não trocar de texto. O beijo te chama antes do nome. O beijo vento de seu beijo.

E Alexandre e Giovanna estavam tentando entender os sentimentos que aquele beijo causou nos dois, mas ambos já sabiam que aquele primeiro beijo ficaria para sempre vivo na lembrança.

Era como se eles estivessem passado a vida toda procurando aquele beijo dos dois em outras pessoas. O gosto dos outros não era o mesmo, se é que eles tinham sentido gosto.

O ato que, aos olhos nus, durou minutos por conta do ar, parecia que durou horas porque eles não sentiam falta do mesmo. A sensação era que se separassem, acordariam de um sonho doce e bom.

 Mas era necessário. Os pulmões já ardiam. E cessando o beijo com um selinho, os olhos novamente se encontraram, agora com as pupilas extremamente dilatadas e o mesmo brilho que carregavam nos dois primeiros dias que se encontraram.

Me desculpa por isso! — Giovanna disse num sussurro quase inaudível.

Não, não precisa pedir! — Alexandre respondeu fazendo um leve carinho em sua bochecha esquerda. — Mas vou entender como um "sim" do meu pedido de desculpa. — a fala do mais velho fez ambos sorrirem.

Aparentemente eu não consigo te dizer não!

Isso é ótimo!

Ah, é? — ele acenou com a cabeça. — Por quê?

Porque eu quero te beijar de novo! — o comentário fez Giovanna automaticamente levar seu olhar para os lábios do homem.

E novamente ele foi se aproximando dela ao mesmo tempo que levava suas mãos até a nuca da artista e ela firmemente segurava sua cintura subindo para as costas. Quando as bocas estavam prestes a se apreciarem de novo, o casal ouviu alguém bater na porta no instante que escutou a voz de Otaviano na porta, interrompendo o que ali iria se repetir.

Alexandre foi se soltando dela para ir até a porta e abri-la, revelando o homem que está do lado de fora dela.

 — Vamos? Estão nos esperando! — falou Otaviano. — Oi, Giovanna! — comprimentou.

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