Eu Não Vou Desistir

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No dia seguinte acordei determinada. Falei com minhas irmãs sobre meu novo paciente, e elas tentaram me convencer de tudo para desistir, e que lá os assassinos poderiam tentar me matar, mais não liguei, tenho que tentar ajudá-lo! É o meu dever!

Então Sanemi disse que eu poderia começar o mais rápido possível, então combinamos de ir até o manicômio hoje para me adaptar no lugar.

Resolvi levantar um pouco mais cedo do que previ, para ajeitar as minhas coisas. Como eu era psiquiatra, sempre, desde que me formei, antes de começar o tratamento de meus pacientes, preparava algumas perguntas simples e logo em seguida algumas mais complexas, mais pessoais. Essas farão com que eu consiga me aproximar mas do paciente e, consequentemente fazer com que ele consiga se abrir melhor.

Depois de quase meia hora ajeitando minhas coisas, já pronta, fui tomar café da manhã.

Moro com minhas irmãs, quando saímos da casa dos nossos pais, com a ajuda delas, consegui estar na casa que era próxima ao meu trabalho. Nada grandioso, tinha quatro quartos, três banheiros, contando com o da lavanderia, e um quintal, cozinha e sala de estar. Era bem seguro também. Foi ótimo saber que minha casa era próximo de onde eu trabalho. Assim eu teria menos complicações pra ir e voltar, e foi Sanemi que me deu essa vaga, eu sou eternamente grata, por ter ele nas nossas vidas, minha irmã tem muita sorte!, gosto de vê-la feliz!🤗

Bom, no início foi difícil tanto pra mim e minhas irmãs que estavam acostumadas com cinco pessoas dividindo a mesma casa. Mas depois de algum tempo nóis nos acostumamos. E sempre que eu posso, vou visita-los.

Enfim, terminei de tomar o meu café da manhã e fui ao meu banheiro para escovar os meus dentes e me ver no espelho.

Estava vestindo a minha calça jeans de cintura alta, um cropped branco com um casaco marrom. Calçava uma bota cano curto preta que minha mãe tinha me dado no meu aniversário. Meu cabelo estava solto, com duas presilhas em cada lado do cabelo.

Olhei no espelho do banheiro novamente e suspirei. Andei em direção à saída da minha casa, saindo e trancando a porta principal e dirigindo-me ao meu carro. Eu teria que voltar à imprensa onde trabalho pra buscar Sanemi, pois segundo ele, não me deixaria ir sozinha, para que pudesse me instruir em muitas coisas que eu deveria ou não fazer.

Liguei meu automóvel que estava novinho em folha e sorri. Tinha o conseguido com meu dinheiro e meu esforço. Fiquei orgulhosa de mim no dia. Cinco anos de faculdade com certeza não foram desperdiçados.

(...)

Estacionei na minha vaga particular que a empresa tinha me reservado e, sem delongas, me dirigi ao elevador que me levaria ao andar da sala de Sanemi.

Ao chegar ao lugar que queria, andei pelos corredores onde estava, cumprimentando as pessoas que passavam por mim até chegar em frente à sua sala. Quando ia bater na porta, a mesma foi aberta rapidamente, me dando um susto, fazendo com que eu desse um passo para trás. Olhei quem era e Sanemi me encarava brincalhão.

- Desculpe querida. Não queria te assustar. - sorriu carinhosamente - como você está? Pronta para conhecer o manicômio e seu novo paciente? - perguntou-me.

- Sim estou mais pronta do que nunca! - sorri, confiante.

- Então vamos!. - andamos lado a lado até o elevador que nos levaria até onde estava o meu carro.

Antes que chegássemos ao térreo, perguntei:

- Onde vai ser o tratamento dele? Terei que ter alguns cuidados ou não precisarei me preocupar?. - disparei as perguntas. Rapidamente.

Psiquiatra De Um Assassino- Adaptação TankanaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora