Primeiro Encontro

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Alex prometera não desmaiar durante o parto. Ele cumprira o prometido, mas pela palidez mortal em seu rosto, estava cobrando um grande custo. Consegui ter energia para dar risada disso entre uma contração e outra.

Quando colocaram minha filha em meus braços, com a dor de pari-la ainda reverberando pelo meu corpo, eu senti um alívio imenso e um medo aterrorizante de não ter forças para segurá-la, de deixá-la cair. O braço de Alex envolveu aquele pequeno ser humano, mantendo-a firma contra mim, enchendo meu coração de amor e gratidão por tê-lo.

Olhei o rostinho dela, tão inchadinho, feio e arroxeado, e a única coisa que eu conseguia sentir era felicidade por ela ser saudável e uma estranha vontade de contar todos os dedinhos de suas mãos e pés para ter certeza que ela havia nascido com todos os que deveria.

— Bem-vinda, pequena — sussurrei — Estávamos ansiosos para encontrar você.

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