Shameless | Bill Weasley

┊Chapter Four ➵ The Dementors

★ Harry e  Penny são incríveeeeis, sério.

☆ Votem e comentem bastante que isso anima pra caramba a autora aqui.

Penélope Malfoy Fawley

Os dementadores

EU JÁ ESTAVA DENTRO DO EXPRESSO PARA HOGWARTS, tentando achar uma cabine vazia para colocar minhas coisas e poder descansar até chegar na escola.

O trem era uma confusão de alunos animados.

Abri uma das cabines e dei de cara com um homem mais velho, usando roupas que pareciam gastas, para dizer o mínimo.

— Ah, desculpa, pensei que a cabine estava vazia.

Ele me encarou com atenção, o homem parecia cansado, como se ao invés de ter tido uma boa noite de sono, tivesse ido ao inferno e voltado.

— Tudo bem. Sou Remus Lupin, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

O encarei com pesar.

— Eu sinto pena de você então, o cargo é amaldiçoado.

O homem soltou uma risadinha.

— É, eu ouvi sobre isso, mas Dumbledore não aceitou não como resposta.

— Sou Penélope Malfoy-Fawley, provavelmente serei a sua melhor aluna — falei, sorrindo de forma orgulhosa — Sou da Lufa-Lufa.

Remus Lupin me analisou, então sorriu.

— Vamos descobrir isso na primeira aula.

— Você vai ver que estou certa.

Dei um último sorriso para ele e sai, procurando uma cabine vazia, que felizmente consegui encontrar sem demorar muito.

Arrumei minhas coisas e me joguei no banco.

Não demorou muito para os gêmeos acharem a minha cabine, assim como o melhor amigo deles, Lino Jordan. Os três logo começaram com teorias sobre como seria o ano letivo e é claro, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Estava tudo absolutamente tranquilo, eu estava usando Fred de travesseiro e quase pegando no sono quando o trem parou repentinamente.

— Nós já chegamos? — perguntei, confusa.

Lino franziu a testa.

— É muito cedo para já termos chegado.

Olhei para a janela, que estava começando a congelar. Um arrepio atravessou meu corpo, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer.

— Vou ver o que está rolando — George murmurou.

Ele abriu a porta da cabine e olhou para os lados, fiquei sentada no banco, preocupada.

Não fazia sentido o trem parar no meio do caminho.

Levantei do banco e empurrei George para o lado, passando pela porta da cabine. Minha varinha estava firme em minha mão enquanto eu olhava pelo corredor, dei alguns passos quando vi uma figura encapuzada.